Em algumas
situações é estarrecedor observar que existe um número expressivo de pessoas
que consegue fazer com que alguns de nós mantenhamos o que é belo; o sensível;
o que aprendemos a admirar: reservado apenas a um grupo seleto ou tão somente a
nós mesmos. A reação desses insensíveis não apenas desmerece ensaios ímpares
com os quais inadvertidamente procuramos abrir seus olhos míopes imaginando que
pudessem enxergar outras formas de ver o mundo, buscando, sem provoca-los,
fazer com houvesse alguma mudança nesse comportamento equivocado.
Não é
verdadeiro que assim falham e deixam o mundo mais feio?
Afinal eles
obrigam que o magnífico, o belo, a arte bem executada, quando apreciada fora de
seus limitados entendimentos, permaneçam hermeticamente fechados entre as
mentes mais tímidas.
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Se um inimigo fizesse uma demonstração
de amor, ou de alguma forma realizasse uma demonstração da beleza, encantando
uma série de pessoas, com certeza minha admiração ao feito deve se sobressair a
minha contrariedade particular, ainda que não fosse ao seu encontro.
*
Minha condição pessoal com alguém não
pode se sobrepor a sua condição máxima de manifestação sincera de bem com o
entorno maior.
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