sábado, 17 de junho de 2023

Felicidade oculta

 












Em algumas situações é estarrecedor observar que existe um número expressivo de pessoas que consegue fazer com que alguns de nós mantenhamos o que é belo; o sensível; o que aprendemos a admirar: reservado apenas a um grupo seleto ou tão somente a nós mesmos. A reação desses insensíveis não apenas desmerece ensaios ímpares com os quais inadvertidamente procuramos abrir seus olhos míopes imaginando que pudessem enxergar outras formas de ver o mundo, buscando, sem provoca-los, fazer com houvesse alguma mudança nesse comportamento equivocado.

Não é verdadeiro que assim falham e deixam o mundo mais feio?







Afinal eles obrigam que o magnífico, o belo, a arte bem executada, quando apreciada fora de seus limitados entendimentos, permaneçam hermeticamente fechados entre as mentes mais tímidas.


 

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Se um inimigo fizesse uma demonstração de amor, ou de alguma forma realizasse uma demonstração da beleza, encantando uma série de pessoas, com certeza minha admiração ao feito deve se sobressair a minha contrariedade particular, ainda que não fosse ao seu encontro.


 

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Minha condição pessoal com alguém não pode se sobrepor a sua condição máxima de manifestação sincera de bem com o entorno maior.








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