sábado, 25 de julho de 2009

A placenta terrena não é o fim



Mesmo depois daqui. Mesmo depois desta existência. Mesmo depois de um milhão de existências; se de alguma sorte, tivesse eu que contar com um dos meus de agora; sabendo deles o que sei: como poderia apostar que seria tudo diferente, confiar em suas medúsicas súplicas, e incontáveis pedidos de perdão, por mais sinceros que pudessem no momento ser, e então, voltar e tentar mais uma vez?
Como faria isso sabendo que nem um décimo do que os fez me julgarem culpado foi trabalhado, - talvez o contrário sim - e então, o verme apenas adormecido durante o choro, com certeza tornar-se-ia latente mesmo antes de as lágrimas secarem, após descerrado mais uma vez o véu de Maia?


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O líder no mais das vezes sabe quão desgraçados são seus liderados, que muitas vezes não possuem a mínima consciência da importância da batalha a ser enfrentada; mesmo assim, imbuído não se sabe bem por que, talvez acreditando mais neles que na própria vitória, talvez imaginando que a própria derrota os trará novamente para mais próximo dele, se joga na carnificina que a certa altura poderá se tornar autofágica não poupando nem mesmo ele.


Dentro disso está contido um dos princípios intocáveis de o porquê as lutas jamais cessarão.

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