O
homem tem evoluído mentalmente, e é certo que ao menos já possui abertura
suficiente em sua mente para assimilar o novo, porém não há ainda uma cartilha impressa,
instrumentos e muito menos mestre capazes de ministrar este novo.
Por
mais culto que possa ser um povo, por mais trabalho que seja despendido a uma
nova ideia, ela somente vingará realmente, ao termo de dois ou mais séculos – isso
quando se trata da quebra de uma convenção simples.
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... e mesmo que haja
algumas nuances deste novo, - e este é um fenômeno histórico - mostrando-se
aqui e ali, não há interesse ou tempo para que nos dediquemos a isto, porque a
maioria de nós está ainda condicionado a importância do que foi; condicionado a
importância histórica do passado, quando este deveria ter apenas importância
prática. Deveria ser entendido de uma vez por todas que a história existirá por
si só.
Temos pressa, tudo está se modificando com extrema
velocidade, porém entre tantas autonegligências, não percebemos que nossas
mentes estão sendo preenchidas com materiais que, no mais das vezes, apenas
ocupam espaços. Simplesmente porque todos nós desconhecemos que na mesma
velocidade ou até mais, se desenvolvem as pesquisas para que se faça, se arrume
este preenchimento. Se prestássemos atenção e a desviássemos desse dispersar,
já teríamos a qualificação necessária para não apenas otimizar nossa estada particular
aqui, como contribuiríamos com a qualidade de vida de todo o nosso meio.
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