Da
nossa parte com relação ao 21 de Dezembro de 2012, continuamos com a velha opinião
formada a quase duas décadas quando estudamos sobre o Calendário Maia pela
primeira vez.
Nos
foi passado à época que teria início uma nova era, com a abertura de campos e
portais que farão com que o homem tenha a possibilidade de acessar novos
pensamentos e descobertas, e o principal, chegar a um estágio, por mais
distante que esteja (o início de uma era não significa mudanças radicais
visíveis), de um tipo de comunicação
mais sensível, por exemplo, mais sutil e mais esclarecedora, onde todos (ao
menos estes primeiros) se entendam dentro de uma realidade, um tipo de verdade,
não a verdade que buscamos sobre a nossa existência, (isto com o passar dos
anos perderá totalmente a importância, devido a assimilação de uma nova
consciência) embora este entendimento venha de qualquer forma, porém uma
verdade do dia-a-dia, sem os engodos e armações as quais estamos acostumados
para enganar, vencer, subir, ascender cargos e posições no grupo, ou para
conquistar pequenas vitórias que a nada leva, ou seja, entendemos, e temos o
21/12, como uma ampliação mental para o esclarecimento, para o que é
verdadeiramente essencial.
Queremos
acreditar também, que um número maior de representantes humanos poderia
tornar-se mais esclarecido sobre o que há de mais essencial à vida, que é a
própria vida.
Preocupamos-nos
tanto em não morrer, quando não nos preocupamos nada com a vida que temos à mão,
ou seja, buscamos nos manter vivos, porém pouca importância se dá ao fato de
estar vivo. A vida é negligenciada de alguma maneira, mas isto não é
necessariamente culpa nossa, isto se deve ao fato de não termos as ferramentas adequadas
para entendermos o que temos; o que possuímos de verdadeiro e importante, por
outro lado, crescemos valorizando uma série de itens que indevidamente foram
elencados como primordial não à vida, mas a nossa personalidade egoísta.
Estamos
vivos, sim, e daí? E agora? Que exame real fazemos com referência ao fato de
estarmos vivos?
Tudo,
se formos analisar de verdade, cai no bordão comum, na mesmice, no clichê. Não
temos inteligência suficiente para atingir assim o conhecimento adequado para
então conseguir vencer os costumes adquiridos para finalmente iniciar uma quebra
de paradigmas de que estamos “certos”, uma vez que todos dizem que estamos “certos”,
ou melhor: se estamos indo na direção comum a todos, fazendo o que todos estão
fazendo socialmente falando, todo o resto não tem importância, até mesmo o que
não raro fazemos e mais ninguém sabe; porém isto que é somente nosso está
elevando nossa alma; nosso espírito? Nós pensamos e valorizamos esta aquisição que
faz parte da vida com alguma constância ou devidamente? O quanto hipócrita e
demagogo somos? 21/12 é o início da conscientização coletiva de o quanto temos
sido ingênuos em acreditar que com demagogia e hipocrisia poderemos seguir ou
morrer de cabeça erguida.
É
importante apenas nos manter vivos?
É
importante apenas constituirmos uma família e entender que é suficiente mantê-la,
por mais miserável que seja a forma em que isto esteja se dando? Sim porque a
miserabilidade não habita apenas a casa daquele inculto que não programou o
nascimento do filho, existem outras centenas de formas miseráveis de se manter
em quatro pareces e chamar de lar ou família.
Era
preciso iniciar uma mudança séria nos nossos conceitos de aceitar conceitos
apenas porque eles nos dão uma comodidade covarde.
Temos
então, que 21/12 é uma simbologia bastante séria que dá início a algumas
destas mudanças. Das mudanças dos velhos conceitos arraigados que não podem nem
mesmo ser chamados de paradigma, pois o paradigma se baseia em alguma mudança
quase impossível, porque ou não estamos observando ou porque implica em uma
nova forma de observação e maneira de fazer as coisas - depois de
contextualizada a velha - que nem sempre envolve apenas o querer de um ou um
grupo. Já as mudanças a que o gênero humano precisa iniciar, ao menos,
primeiramente, é o de iniciar o prestar atenção, tem a ver com costumes que
foram sedimentados há séculos, e hoje são aceitos apenas por conveniência ou
porque a demagogia generalizada da sociedade, das organizações ou da família
aceita como normal – por pura comodidade, falta de coragem ou falta de pulso
daqueles que adquiriram o poder de mudar - ou seja, todos entendem que ao final
poucos ou ninguém manterá a palavra se preciso for, se for uma questão de vida
ou morte, se estiver em jogo um bom cargo, uma bela conquista ou manter-se fiel
ao grupo tocando em sua coragem apenas proclamada. E não adianta dizer que não
é assim; porque poucos de nós realmente se (auto)conhece. Isto significa que
não tem ou não está estruturado para lidar com situações que demande realmente,
firmeza de caráter.
Vivemos a era do fugaz (material efêmero), mas
a partir do 21/12, iniciaremos o entendimento do que há por trás do verdadeiro
fugaz; do que à nós: ainda é sutil.
21/12
não é o fim, e sim o começo; porém dependerá de cada um buscar antecipar este
início: o iniciar do verdadeiro esclarecimento.
21/12
é o início, mas, para a grande maioria esta data será: ou nada; motivo de piada;
ou uma data meramente simbólica, porém há mais, e do nosso lado esperamos que
toda a Energia de Amor que ainda (e com certeza) é gerada no, do e para o
Planeta, seja canalizada para que o despertar para o Portal 21/12 de cada um se
dê o mais rápido possível.
094.e cqe