Penso que cheguei o mais
próximo possível do que se pode chamar de uma transformação da filosofia do
ascetismo; de uma adaptação do milenar culto do ideal ascético para um convívio
mínimo razoável se observado os direitos e deveres a que estamos expostos.
Adaptando-o,
do rudimentar ideal quando da sua criação – que logo se transformou em ufano. Para
o possível, ou para a possibilidade de vivenciá-lo dentro de um processo de
conforto mínimo, sem o descaracterizar totalmente. Inserindo-o minimamente no
nosso agressivo e estressante contexto contemporâneo da necessidade consumista
econômica quase obrigatória, e, com meneios de contorcionista, mantenho-me atento
para não ceder as tentações do já incorporado, e generalizado estado de
decadência humana resultante deste aceitar ilusório que se dá devido a falta de
uma contextualização mínima.
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