Dos devaneios totalmente
particulares que insistimos em manter acordado ao menos em nossa mente.
É
mais do que certo – e hora – de assumirmos que pouco, ou até mesmo nada sabemos
sobre o que virá. Somado ao cozido que viemos requentando desde a idade media –
embora essa possa ser uma observação desnecessária. Devemos entender também,
que o que foi nem sempre se encaixa no que é agora. Que a sabedoria passada
precisa; deve ser questionada com seriedade e urgência, e desse entendimento:
encontrar o equilíbrio entre o pouco que nos é possível visualizar sobre o
nosso caminhar futuro, mas também aceitar que o pouco que sabemos é suficiente
para que não continuemos nos entregando cegamente a sabedoria ensinada há
séculos. Era preciso rearranjar; urdir algum tipo de plano onde ainda fosse possível que o dito passado continue sendo aproveitado, mas esta tarefa,
primeiramente, tem que ser entendida como essencial, – somente assim ela será
observada com seriedade - afinal, ao menos um ponto deveria ser consenso entre
todos nós; que a evolução das descobertas e consequentemente o salto com
relação ao nosso conhecimento tecnológico ao longo dos últimos dois séculos
extrapolou totalmente as expectativas dos mais ousados, ou até mesmo dos mais
otimistas estudiosos do assunto. Daí então a necessidade instantânea desta
mescla, até que um novo processo respeitando ainda as velhas máximas seja
trabalhado e dele resulte que, com sabedoria: o velho que emperra deve ser
paulatinamente eliminado, porém sem perda de tempo – ou assumindo-se de uma vez
por todas que já se perdeu tempo demais para quem se diz sem -, pois é certo
que as transformações não foram poucas e jamais cessarão; a despeito de que
essa proposta possa ser avaliada.
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