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Os
sábios, todos, não passam de um vetor; uma seta direcionadora esporádica e
eventual, que deve ser usada apenas para o fim a que se destina. Cabe aos seus
seguidores determinar – isto é uma condição sine qua non e obrigatória - até
quando estes ensinamentos; até onde é possível entender como útil e apropriado
que suas propriedades se estendam, e então, continuar a caminhada a partir daí,
porém há que se fazer uma leitura contextualizando, equalizando o dito com o
seu tempo.
Assim como não é possível abandonar como sem
importância, retirar de um momento para o outro o valor do que foi ensinado,
não é possível manter este dito pretérito, com relação a comportamento e
política, por exemplo, como serventia irrevogável para todo o sempre,
determinado por lei como um baluarte indiscutível, como uma bandeira que jamais
deverá ser arriada do mastro.
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