...faça
o que há de melhor a fazer: ame.
Todo
o sofrer derivado do Amor é também fruto deste Amor, e, portanto, deve ser
visto como uma dádiva. É certo que você somente o está vivendo porque viveu
algo lindo; agradeça; permaneça em felicidade durante o período desta dor. Em
algumas situações era importante nem mesmo evitá-la. Afinal esta é - para
alguns que conhecem - a dor mais linda que existe; e aprenderemos muito tarde
esta lição.
Citei
aqui certa vez: “Se me encontrares chorando nada faça, deixe-me,
fundamentalmente, todo o choro tem um que de felicidade”.
Ame;
ame sempre. Se entregue. E aprenda que o amor compartilhado pode eventualmente,
devido a nossa promíscua forma de amar, vir a trocar de camisa, mas isto pode
ser até entendido como natural – assim como a entrega também deveria ser
tratada -, dado a enorme possibilidade; às chances cada vez mais prováveis de
ele ou ela encontrar alguém mais sua cara, ou que a química role mais fluída.
Afinal esta é uma terra de experiências, um laboratório experimental, e nós,
com nossa volubilidade estamos adiantando sobremaneira este processo de
experimentação; já o significado polêmico deste processo é tema para outra
questão.
Por
isso era importante que, para que não se alimentasse o medo de ao amor se
entregar, aprendêssemos que nenhuma perda, por pior que possa ser, após o amor
mútuo ter acontecido; ter sido vivido intensamente, supera este período mágico da
cumplicidade e, mais uma vez aqui é bom que nos lembremos: renda-se ao Amor até
que tenhas decidido totalmente, e com inteligência, os rumos da sua estada
neste vale de lagrimas – será muito mais fácil suportá-lo, e, se queres; se
insiste então em conservar sua mente cheia, não esqueças que o mais importante
é compreender que vivemos no plano das experimentações, e, sendo fruto da
inteligência, quanto mais cedo se der esta ciência, melhor.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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