E o Mestre continuou...
... e o mais correto seria viver isso a partir de então – é
somente a partir de uma apurada conscientização que poderemos apontar um
sentido real à vida. Zerar todo o processo pessoal em andamento e com
inteligência, - somente alguém com uma inteligência afinada é digno de fazê-lo
- reinventar sua vida mesclando o aprendizado que lhe foi útil até então com
essa nova consciência de que não temos capacidade suficiente para ir além de
nossa evolução pessoal* neste plano – que poderá, ainda assim (dotado dessa
consciência superior), ser mínima, diga-se de passagem, e, mesmo que esteja
impregnada de razão, deve não ser radical em raciocínios e deixar-se mesclar
pela sensibilidade sempre essencial a pavimentar uma vida de sentidos.
*Algumas pessoas,
buscadores ou curiosos, acabam chegando a conclusão única; comum; de que não é
possível ir além da matéria neste plano, e ainda que descubram formas
alquímicas ou sensitivas de transgredir as barreiras grotescas que delimitam a
matéria, ainda assim descobrem que, independente de o quanto sabem, sempre -
uma vez neste plano - estarão conectados radicalmente ao corpo físico que é um
limitador inflexivelmente incômodo para as experiências mais sutis.
Detalhe do texto “O
quão póstumo sou? – Minha Moeda é o Mal”
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