Então
continuou;
.
. . “com uma boa dose de canalhice e muito de baixa auto-estima, por exemplo, é
que a história vai se formando; e daí?”
“Você
primeiramente se pergunta, e depois externa; valeu a pena? É claro que essa é
uma pergunta retórica, ou capciosa apenas para o pseudo entendido, e, é claro
também que a resposta é SIM. E por quê? Por que aqui é o Planeta Terra, ou
seja, ainda que trate-se ele de um infinitésimo, um átimo de segundo em um conglomerado
estelar ainda menor que essa medida, ainda que consideremos somente a criação
como alguns loucos imaginam com todas as suas possibilidades superlativas; SIM
ele é importantíssimo e continuará existindo.”
“Existem propósitos que decifrados não
caminharam tão somente para os objetivos pretendidos e acabaram gerando essa miscelânea
indizível a que chamamos de existência terrena. E para se ter uma idéia,
poderia sua vaidade megalômana sondar a que medida se dá esta importância,
imaginando você como um desses bilhões de seres que se sentem especiais por
nada; digo, por desconhecerem que o são por razões que nada tem a ver com o que
imaginam ser, e a resposta é: nada superior, ou nada especial a todo o
inimaginável complexo.”
“Nossas
perspectivas são diametralmente opostas e fazem par de maneiras ainda mais
precárias ao nosso pretenso conhecimento quando se trata de imaginarmos,
acreditarmos no Possível Verdadeiramente Insondável. E não há o que ser feito.”
“Então,
sendo você um psicopata terminal, poderia supor a sua descontinuação, ou seja:
por que continuarem com isso; mantendo-o, dada a imensidão imaginada, ainda que
com suas mentes tacanhas e de pouca criatividade, lesadas de sapiência e imaginação?
Ou isso ou outras questões ainda menores que essa em significância.”
Então
foi sarcástico como jamais o tinha pensado ao arrematar e ir-se:
“Porque uma Comissão Maior de Seres Superiores,
ou mesmo Deus iria destruir este imenso laboratório agora que ele caminha para
o que aprendemos ou descobrimos ser parte de sua existência, ou seja, agora que
ele esta se transformando no que podemos imaginar seja, um Plano Expiação
devido aos nossos desmandos? É claro que o universo é inundado dos verdadeiros
umbrais pustulentos, mas o tempo é senhor do destino e sua inexistência resulta
em nadas eternos, - ou lembrando as palavras de um Amigo de distas plagas:a
Monotonia do Caos - assim, dependendo de
nossas experiências poderemos todos termos a eternidade para queimar num
inferno ainda pior... nada; sobreviveremos. E por hora, o pior que pode nos
acontecer é o mundo não acabar... Como homens que costumeiramente abandonam a
sorte, nem sequer sonhamos que em algum momento, amaldiçoaremos, inclusive, a
eternidade.”
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