sábado, 21 de março de 2015

“Ah! Eu não sabia”



Temos ao menos uma obrigação capital (o pai deveriam esclarecer isso a todo filho) neste existir: aprofundarmo-nos nas leis postas que foram negligenciadas pelo tempo, que foram atropeladas pelos desmandos, ainda que não nosso.

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Uma perda de tempo antes da perda de tudo.

Era preciso que concordássemos que ainda que obsoletas ao nosso entendimento contemporâneo sempre atualizado e antenado com o que virá(?); o que nos foi ensinado, independentemente da era, não foi até agora devidamente decodificado. Não somente nos séculos que nos antecederam como nem cogitamos ou mesmo entendemos como absurdo uma sondagem, quando deveríamos fazer o que nossos antepassados talvez apenas tenham tentado, - padecendo, possivelmente de suas dificuldades e falta de preparo - retornando então agora, e corrigindo alguns pontos fundamentais negligenciados. Parece-nos que, definitivamente, não há outra solução para a mínima correção do homem.

Ao ouvirmos sobre certo e errado, o mais correto, se não somos pelo certo que uma consciência sã admitiria, - já aí podemos entender que não há espaço aqui para a distração – ou se mínima dúvida paira sobre nossas certezas; era estudar com o proprietário de tal consciência ou por nós mesmos: o que a nossa ação, ou como a nossa ação está contribuindo para o desequilíbrio do sistema como um todo; e somente de posse dessa averiguação é que, estando você dentro da Lei do Equilíbrio, poderá; no dia de sua partida, ante da Comissão Julgadora, afirmar com propriedades; “Ah! Eu não sabia”. Embora, é claro, eles dificilmente questionam algo, se entendem que você estava ignorante para aquilo. É claro; isso quando existir essa possibilidade.


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