O
julgamento é o ato mais perverso que pode existir entre todas as sociedades.
Afora a horrível profissão de arbitrar; somente é possível julgar ou ser algoz
de outrem se as atitudes terceiras estiverem interferindo no nosso
desenvolvimento, ainda assim seria conveniente pensar antecipadamente: se a observação
surtirá mesmo algum efeito prático; sempre maior para àquele e, também, se estamos
plenamente cientes de que a pretensa questão alardeada em defesa supera em
conhecimento e domínio a acusação proposta.
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Mesmo diante
da vontade incomensurável de julgar devemos nos ater e deixar prevalecer à
sabedoria que ensina que em verdade não possuímos jamais a certeza de quão
despreparados, ou da nossa real falta de conhecimento, para fazê-lo. Se ainda
assim persistir a ânsia, voltemo-nos a outra máxima, nos perguntando; em que
nossa ação melhorará o entorno da vez?
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