sábado, 28 de maio de 2016

Em um momento zen qualquer




O julgamento é o ato mais perverso que pode existir entre todas as sociedades. Afora a horrível profissão de arbitrar; somente é possível julgar ou ser algoz de outrem se as atitudes terceiras estiverem interferindo no nosso desenvolvimento, ainda assim seria conveniente pensar antecipadamente: se a observação surtirá mesmo algum efeito prático; sempre maior para àquele e, também, se estamos plenamente cientes de que a pretensa questão alardeada em defesa supera em conhecimento e domínio a acusação proposta.

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Mesmo diante da vontade incomensurável de julgar devemos nos ater e deixar prevalecer à sabedoria que ensina que em verdade não possuímos jamais a certeza de quão despreparados, ou da nossa real falta de conhecimento, para fazê-lo. Se ainda assim persistir a ânsia, voltemo-nos a outra máxima, nos perguntando; em que nossa ação melhorará o entorno da vez?

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