sábado, 14 de janeiro de 2017

Da lei de compensação






O equilíbrio é o fio condutor invisível que independe da claridade, de luz; ele margeia, serpenteando por caminhos próprios, um traçado desconhecido ao material que nada domina. E, ainda que siga cumprindo a um particularíssimo e essencial papel obrigatório, é por conta dessa lei de compensação que parecemos nos comandar a nosso bel prazer; bastante desarrazoado, diga-se de passagem.

Ao que parece, este fio condutor anda alguns passos a reboque da vontade humana, como se algo maior deixasse nos o direito, permitisse a nós o primeiro passo. Acompanhando em seguida com a sempre necessária correção... talvez um delay ainda e/ou necessário... liberdade vigiada?

É impossível defender a ideia de que o equilíbrio; as esferas que contrabalançam tudo no nosso universo sigam pari passu; simultaneamente com os acontecimentos; via “on line”. Há um descompensar, e nos parece que o caminhar humano tem se adiantado exponencialmente a ele nos últimos séculos.




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