O
equilíbrio é o fio condutor invisível que independe da claridade, de luz; ele
margeia, serpenteando por caminhos próprios, um traçado desconhecido ao
material que nada domina. E, ainda que siga cumprindo a um particularíssimo e
essencial papel obrigatório, é por conta dessa
lei de compensação que parecemos nos comandar a nosso bel
prazer; bastante desarrazoado, diga-se de passagem.
Ao que
parece, este fio condutor anda alguns passos a reboque da vontade humana, como
se algo maior deixasse nos o direito, permitisse a nós o primeiro passo. Acompanhando
em seguida com a sempre necessária correção... talvez um delay ainda e/ou necessário... liberdade vigiada?
É impossível defender a ideia de que o equilíbrio; as esferas que contrabalançam
tudo no nosso universo sigam pari passu;
simultaneamente com os acontecimentos; via “on
line”. Há um descompensar, e nos parece que o caminhar humano tem se
adiantado exponencialmente a ele nos últimos séculos.
048.M cqe