Dos remotos
ancestrais aos portadores de deficiências, cognitivas ou outras tantas,
obrigados às limitações; e em que pese todas as suas inimagináveis
dificuldades, encontraram cada qual a seu modo, sua forma libertadora de
comunicar.
Entre o
resultado destes esforçados comunicadores e o tornado padrão, são encontrados
aqueles - taquígrafos natos - que o crime social e a falta de estudo; estancou-os
na dificuldade de mostrar o aprendido ou acordado e escanteou às margens:
vontades ricamente inquietas; transformando em seres inconformados, impossibilitados
de expressar o que com eles trouxeram. E de posse da energia acumulada: picham,
grafitam, rabiscam em banheiros com seus símbolos que muito dizem com pouco.
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A comunicação, urgente, sempre necessária e indispensável adequa-se automaticamente a sua contemporaneidade. Esta obrigação sempre encontrou campos férteis ou vitais. No entanto tem se esbaldado incomparavelmente com o advento do universo eletrônico.
Os Emojis,
por exemplo; é a maior prova de que o futuro nos reserva a necessidade de uma
linguagem muito rápida, tão dinâmica quanto nosso pensar.
Se ainda
estamos nos valendo formalmente da escrita convencional é certo que está com os
dias contados fora do universo formal. Escrevemos menos e mais devagar a cada
dia, enquanto nossos pensamentos continuam acelerando assustadoramente. Quase
impositivamente – a muitos - os símbolos se tornarão parte obrigatória e
definitiva na mais corriqueira transmissão de informação; talvez a última
urgência cotidiana na barreira da comunicação à distância.
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Em
paralelo, poder-se-ia compreender e também ser tornando popular algumas das
comunicações inter-planos observadas hoje apenas a grupos específicos,
governamentais ou não. Afinal, considerando nosso avanço tecnológico: como
duvidar da existência de canais mensageiros profícuos e intermitentemente
abertos e a disposição a conduzir informações precisas e necessárias entre o
nosso e os planos superiores (e “inferiores” também)?.
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