sábado, 19 de agosto de 2017

Aprender











“Como separar a dor, do aprendizado? Antes da atenção à dor era preciso que entendêssemos a necessidade implícita da lição proposta.”

Irmã Marina Fidélis






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Ante a todo desconforto; na dor, na expiação, antes de tudo; é comum sucumbirmos. Deixarmo-nos paralisar, ficarmos desacorçoados e automaticamente nos entregarmos à auto compaixão, à desordem, às súplicas ou mesmo às choradeiras e até nos revoltamos contra Deus e o mundo, onde no destempero é mais fácil julgar que todos são culpados, enquanto uma e talvez a mais importante lição passe ao largo no flagrante dos acontecimentos: o que devemos aprender com o momento!?!



Equilibrar-nos e perceber que nada será resolvido sem que o bom senso tome as rédeas da situação, onde finalmente percebemos que estamos diante da matéria mutável, tudo aqui é passível de transmutação, e enquanto essa transformação acontece temos ao nosso dispor a mais variada gama de ações para praticar a doutrina da maturidade e observar o quanto seguro estamos para enfrenta-las, ou para aprender a crescer com todos os exercícios diários que nos são apresentados.



A sábia lição da passividade positiva nos ensina que o ser que aprendeu a controlar suas emoções ainda que sinta toda a dor da injustiça ou do tempo a equilibrar a balança que a todos chega com a conta; em situações inesperadas e em muitas delas parecendo fora de hora e mais indigesta e injusta que o preparo devido; onde a sabedoria aconselha que não há nada a fazer a não ser aceitar, pondera - o reconhecimento contrito do sábio. Não é questão de frieza. Não é descaso e jamais será displicência; é o mais puro e simples entendimento da lição em curso.

Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos


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