“Como
separar a dor, do aprendizado? Antes da atenção à dor era preciso que
entendêssemos a necessidade implícita da lição proposta.”
Irmã Marina Fidélis
*
Ante
a todo desconforto; na dor, na expiação, antes de tudo; é comum sucumbirmos.
Deixarmo-nos paralisar, ficarmos desacorçoados e automaticamente nos
entregarmos à auto compaixão, à desordem, às súplicas ou mesmo às choradeiras e
até nos revoltamos contra Deus e o mundo, onde no destempero é mais fácil
julgar que todos são culpados, enquanto uma e talvez a mais importante lição
passe ao largo no flagrante dos acontecimentos: o que devemos aprender com o
momento!?!
A
sábia lição da passividade positiva nos ensina que o ser que aprendeu a
controlar suas emoções ainda que sinta toda a dor da injustiça ou do tempo a
equilibrar a balança que a todos chega com a conta; em situações inesperadas e
em muitas delas parecendo fora de hora e mais indigesta e injusta que o preparo
devido; onde a sabedoria aconselha que não há nada a fazer a não ser aceitar, pondera -
o reconhecimento contrito do sábio. Não é questão de frieza. Não é descaso e
jamais será displicência; é o mais puro e simples entendimento da lição em
curso.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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