sábado, 5 de agosto de 2017

É mais poesia que filosofia



Somente evidenciamos o óbvio, disse; apenas buscamos fazê-lo de maneira a ficar interessante – nada além de vaidades intelectuais.

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Muito crédito por pouco – Resta mais o que? Qual outro papel do filósofo ou do pensador intelectual a não ser mostrar o que está evidenciado – ou no máximo lhe foi revelado? E ao carregar nas tintas por conta da simples facilidade de apontar, rebusca tornando arte o cotidiano morno; sempre vaidoso: folga-se no desconhecimento alheio.


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