Somente
evidenciamos o óbvio, disse; apenas buscamos fazê-lo de maneira a ficar
interessante – nada além de vaidades intelectuais.
*
Muito
crédito por pouco – Resta mais o que? Qual outro papel do filósofo ou do
pensador intelectual a não ser mostrar o que está evidenciado – ou no máximo lhe
foi revelado? E ao carregar nas tintas por conta da simples facilidade de
apontar, rebusca tornando arte o cotidiano morno; sempre vaidoso: folga-se no
desconhecimento alheio.
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