sábado, 27 de abril de 2019

Likes e joinhas












Na era político-digital onde a busca tornou-se ainda mais rasa, a caça agora fica por conta de likes e joinhas, venham de onde vier, independentemente se se originem de Trolls ou Haters ou da cultura idiotubers. A falta de estudos, de conhecimento, de interação, de consciência crítica finalmente ganhou forças obrigando-se a serem ouvidas por àqueles contrários que entende os ruídos perigosos e cacofonias inconsequentes normais a todo o meio desregulado, e o que é ainda mais nefasto é presenciarmos o estado público culpado deste parir à fórceps, acatando-o na forma tosca e informe, mais promovendo uma balburdia sem precedentes que moderando o perigosíssimo processo e no entanto, de quebra, como de praxe, tentando o impossível não apenas por falta de vontade, de profissionalismo ou inépcia, mas porque tem no oportunismo seu único trunfo ao se aproveitar uma vez mais da ocasião de se beneficiar da barafunda inaudita, no entanto, vantajosa, sem o mínimo planejamento, se valendo do há muito desgastado, mas sempre eficiente, modus operandi de a espreita observar a brecha exclusivamente em proveito próprio. 


A famosa informação rádio-pião subiu de nível ampliando sua comunicação ao tomar as redes sem limar em um grau seu poder de discernimento; é o chão-de-fábrica tendo voz tão somente para direcionar mal intencionados com o agravante de que nenhum dos lados tem ideia da perniciosidade do estrato que está sendo construído.


No entanto o que dirá a história; que esta situação toda foi estudadamente premeditada, convenientemente explorada ou realmente o que alguns de nós assistimos é o que está sendo mostrado sem cortes e sem rédeas: a exteriorização do amadorismo - uma tal confusão de opiniões onde, uma vez mais, aqueles que enxergam a catástrofe são facilmente abafados por um novo babelaço cacofônico desproposital e insensato!?!




Historiadores nada imparciais – ou frutos do meio - defenderão o instante, mas; defenderão também as respostas daí resultantes quando seriamente acochados sobre os apontamentos carregados de expressões anódinas a respeito das ocorrências, lançando mão, uma vez mais, de argumentos forçosos de que a história foi moldada por acontecimentos de relevância muito superior aos costumes da época mesmo sob auspícios outros que os apontassem como lesivos ou de valor menor? Portanto, é nosso dever sobre-erguer nossas mentes. Não podemos nos manter passivos simplórios uma vez que temos tantos instrumentos de informação a nos alertar sobre o abismo que se agiganta diante de nós enquanto a consciência míope universal não permite que o volume maior saia do comodismo pessoal em busca de instrumentos para antecipar qualquer atalho a contornar previsões a apontar obscuridões inauditas.







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