sábado, 3 de agosto de 2019

Dá série; Linguagens para o desentendimento




A implantação da convenção, do convencer-se que se é um ser democrático – todos a favor de todos contrariando a máxima hobbsiana -, levou o indivíduo a descansar no ser cidadão, singular, um indivíduo único na forma inversa da filosofia séria. A causa desse estrago é o distanciamento do ser pensante, consciente. Sua personalidade se afastou do objetivo que deveria ser: sair do obscurantismo e tornar-se protagonista de si mesmo.

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O “todos contra todos” é um disparate, mas está implícito no gênero humano atual de forma então, velada; o todos a favor de todos é um absurdo imaginado dentro deste mesmo quadro vigente. Haveria uma solução possível a partir de então, da impossível conscientização de que estamos em meio a isso tudo. Seria a individualização inteligente, na forma rica da coexistência, um caminho, mas, para tanto, ela deveria ser possibilitada no intuito da evolução do ser único para que possa em algum instante reverter o quadro atual promovendo a soma das partes.


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