A linguagem
é uma ferramenta, e como tal é limitada, não em si e sim no agente; e acreditar
que a linguagem possa equalizar todas as vontades e abrangências para um vir a
ser completo é parte de um pensamento incompleto que se dá no oportunizar de
pretensão e desconhecimento. A linguagem nasce codificada e alguma coisa dela é
tornada objeto e, uma grande parte, talvez a maior, não é deter entendimento,
mas codificação que foge aos signos que desenvolvemos para a intelecção comum.
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Nada que
não é pode ser. A fenomenologia empírica não pode ser observada muito além da
relacionalidade. O que constrói hoje o que pensamos ser é uma intrincada
morfologia de eventos, códigos, algoritmos, signos determinados ou
predeterminados que se digladiam entre as mais diversas ciências ocasionando o
único em si cabível: o incerto. A única liga que mantém algumas ponderações
estabilizadas a ponto de parecerem fundeadas assim estão por conta de suas
funções anelares; portanto, não em si.
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