Estamos a
mil e quinhentos anos do islamismo, a dois mil anos do cristianismo, a cinco
mil anos do judaísmo e assim por diante. É de se perguntar; por que nenhuma
mudança comportamental extraordinária realmente aconteceu na prática evolutiva
humana objetivando à evolução voltada a transformar um número considerável de indivíduos
em busca do evoluir coletivo fora da constituição material, independentemente
do tempo corrido que o senso comum entende como passado, presente e futuro e,
enquanto raros, ao se manifestarem são arrestados ao processo ou
inevitavelmente atacados e refreados?
Por que não
presenciamos até então uma mudança significativa? E a resposta é; porque ela
não acontece no todo e sim, no individual. As instituições vêm, permanecem; se
perpetuam; nascem e morrem, mas o único protagonismo que interessa é o humano –
ou ao menos, ao que oficialmente assim conhecemos. Tudo o que assistimos tem um
único propósito: o despertar do homem. É ele que precisa, através deste
portentoso mecanismo em que está inserido buscar se desvencilhar das atenções
que nós mesmos criamos para nossa distração e dela devemos nos libertar – por
iniciativa e esforços próprios. É justamente o contrário da finitude das
corporações. É a sua infinitude o xis da questão.
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