sábado, 25 de janeiro de 2020

Desgastes “desnecessários”




Se a coisa toda não está legal, parece óbvio atentar-se para o fato de que algo não foi devidamente alinhado ao longo do caminho, porém antes era preciso entender porque não paramos para analisar a situação e, se o fazemos, porque dificilmente continuamos após as primeiras constatações... e portanto, como redirecionar isso sem antes compreender que a revolta; ficar martelando sem procurar entender o porquê do estado incômodo é arrastar-se em um vórtice que provoca ainda mais – e tão somente - humores negativos!?! E porque este expediente se tornou o padrão? Afinal é o que a maioria de nós fazemos, não!?!

Postergamos ou nos acomodamos em mecânicas paliativas de sobrevivência... reclamações e choramingas evoluindo para a insuportabilidade do contato até descambar para pequenas dependências e às drogas, lícitas ou não... doses apressadas que atenuam o que não queremos observar quando a abstinência descerra o véu fraudulento da embriaguez... até jogarmos a toalha definitivamente... enveredando-se de vez para as drogas, violência e um sem número de perturbações e partidarizações inócuas.


Ou não. Quando inconscientemente é encontrado um balanço miserável, porém oportuno que nos mantém orbitando entre o caos do vaguear precipitado e à rendição à nulidade do abandonar a luta por uma vida digna.



Era preciso ajuizar-se de que o não enfrentamento deverá sessar em algum ponto – usemos algum insight de lucidez para o questionar maduro. Como podemos entender se a nossa vida se transformou em um caos e que não enxergamos a saída enquanto tantos insistem que é o equilíbrio a resposta a todas as questões – não este equilíbrio forjado!?!



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