A determinação
de Jung em manter suas opiniões levando-o ao afastamento de Freud, ainda
polariza e instiga a polêmica e por motivos óbvios: tornado hoje sacerdócio ao
especialista freudiano, negá-lo, restando, se muito, a nós, reles mortais, as
opiniões ordinárias nos círculos intelectualóides às divisões de contra e a
favor – aliás, indiscutivelmente, sou mais o Jung. Porém não somos todos uns
medíocres, nós que escolhemos um lado quando dois ou mais primam o bem humano?
Podemos
concluir, um século após as rusgas que, se o Jung fosse um pária poderia ter se
acovardado, se dobrando ao tino vaidoso do Freud, no entanto ele fez o
contrário e assim o mundo foi aberto a campos de estudos diferentes que em
algum momento todos iremos admitir; visam o que? O bem comum HUMANO.
Não sei nada do
Jung; não sei nada do Freud, mas acredito que, se hoje temos duas vertentes
para entender, para pesquisar e tentar decifrar nossa falta de coragem, nossos
complexos de mi mi mi’s, nossos ensimesmismos... me parece óbvio que a bronca
destes dois gênios – por mais que insistamos demonstrar o contrário -
otimizaram nossas opções.
029.s cqe