Independente
do que seja o que temos neste momento as mãos, ao que me parece: é uma espécie
de temor generalizado – com muita preocupação tresloucada e pouca aplicação. É
claro, isso devido à obviedade do agente; do agenciamento; da coisa em si. No
entanto que se dividem ou podem ser classificados em pavores separados a se
avolumarem como um rastilho de pólvora por conta de que, entre as informações
carregadas de propriedades vivemos hoje uma espécie de poder, um novo paralelo
- talvez o 6º poder? Que se dá entre os interessados ou não, aqueles que
potencializam por pura desinformação, por ignorância, informações indevidas,
não verdadeiras ou implantadas por uma série de grupos que, em algum grau se
beneficiarão da perturbação disseminada; isto quando não é simplesmente por
pura disfunção patológica, o que não deixa de causar estragos iguais às fakes
programadas.
*
Quando
um médico abraça uma presidiária trans, ele, antes de tudo, tem o direito de
ser avaliado como Muito Humano, e depois, apenas isso. Não é possível que
terceiros o julguem, e ainda menos, que disseminem este julgamento. Ou o que é
ainda pior, instiguem este julgar onde tantos outros nem mesmo haviam cogitado
hedionda possibilidade.
Ah!
E se ele agiu de caso pensando; aí é que não podemos fazer nada, afinal isso é
lá com a consciência dele. Aquilo que muitos daqueles que o apedrejaram não
possuem.
036.s cqe