A necessidade urgente é qualificar o que alguns filósofos trabalharam sob o enfoque da transformação do homem. O filósofo que, voltado apenas para a socialização luta pela transformação através do empirismo material, hermético; onde a revolução e a evolução são buscadas naturalmente no entendimento da igualdade arregimentada entre os homens com um viés religioso como um fim lendário e não totalmente decodificado vem fazendo um bom trabalho, ainda que ineficaz. Em complemento a estes, existem os pensadores que trabalham o passo seguinte; ao descobrirem que a luta do primeiro grupo – inclusive os próprios - deve ser despertada para a continuação do processo. Em algum ponto, todos, descobrimos que o que aprendemos sobre mundo é menos de um décimo da ponta do iceberg. O, aqui considerado sábio, que percebeu a inviabilidade das distrações do vórtice a que o primeiro grupo se esfalfa, observa que sua luta não é possível, ela inexiste aqui, ela termina em choro e ranger de dentes sem que seja vislumbrado um depois palpável e não apenas sob a promessa tênue de campos com rios por onde correm leite e mel. Trabalhar na socialização é essencial e para o marginal as opções, as portas estarão ainda mais cerradas. Enquanto alguns poucos elencados ao nível igualitário da sociedade, mais por necessidade de peças que compõem o tabuleiro do que vontade de dividir ou da ânsia social daqueles que permitem ou escolhem essas peças, se deixando nesse continuar sob o véu de ilusões mais cômodas.
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