sábado, 4 de junho de 2022

"Que se retire dos autos"

 







Após a volúpia, os comportamentos indulgentes podem ser retomados por vários motivos, ainda que se entenda certo que, ao ser proferido na obrigada, de nada vale. O dito é dito.




Desculpas impostas são um pró forma ineficiente, paliativo inócuo por conta de comandados afastados; o pós escusar-se após signos proferidos com a energia e veemência de um alguém se entendendo injustiçado é nada aos olhos do que enxerga sob a égide da sensatez.

Após proferida a questão, o advogado contrário pode solicitar ao juiz que se retire dos autos, porém o dito foi ouvido por todos; e quem teve ouvidos e ouviu; sabe o que ouviu.

Não acertou o que fez primeiro, mais errou o que fez depois, mas o feito está feito. Os registros que se seguirão somente servem a aparar as arestas para que a sanidade doentia se mantenha, ainda que palustre.


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N’algum momento se disse...

...esses também voltarão a morrer vezes sem par, porém, somente podem morrer várias vezes e verdadeiramente aqueles que estiverem vivos. A melhor morte acontece em vida; uma vez que as sequelas fazem do renascido o que a considerada definitiva apaga; se o fizer consciente.

Viver toda uma vida para uma morte é um desperdício, porém todos aqueles que nos fazem morrer atiçando nosso crescer, precisam entender que, agenciar isso, não aplaca a dor da perda irreparável.


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