Um louco curado se torna um imbecil
071.aa cqe
Se o homem, assim que adquirisse maturidade aprendesse com que tipo de homem andar, esse simples discernimento direcionado ao pragmatismo o colocaria em rotas com possibilidades de acordá-lo para realidades otimizadas providas da antecedência necessária às práticas reconhecidamente ativas.
A indolência leva ao deixar-se ir, ao largar as rédeas ao
bel prazer de fluxos outros, sem comando próprio, ao amesquinhar-se em um porto
que não sabe inseguro, e então blasfemar conta o existir é o que resta enquanto
observa o que tinha como assegurado esvair-se carregando-o junto ainda mais ao
fundo.
“Ainda que pouco
tenha, esse lhe será tirado, ao passo que ao que tudo possui, ainda mais lhe
será dado.”
Apóstolo Mateus
*
Em algum tempo seguro, não haverá espaço para o homem fechado para o pensamento holístico.
Atualmente, ainda que todos discordem, figurantes mesmos, são todos aqueles ainda impedidos de um pensamento honestamente holístico. O Homem obtuso, quando muito, prima o especialismo e a dedicação ferrenha ou suficiente ao que entende satisfatório e preguiçosamente possível – por desconhecer e desconhecer-se. O homem holístico pouco sabe e sabe muito mais sobre as macro importâncias, e suas deficiências nas especialidades são imensamente compensadas no computo total da obra.
070.aa cqe
Situação são momentos dentro dos senários dinâmicos onde
procura-se decidir com a maior assertividade possível sobre as correntes decisões
cotidianas.
Atenção as situações - As situações podem se dar sob o
comando de alinhamentos invisíveis ou não, fato é que o quadro que se apresenta
no instante, o flagrante, a janela, influencia totalmente a tomada de decisão
do agente que, as vezes em um lapso de tempo, precisa avaliar o senário e qual
a melhor réplica a ser aplicada, sempre baseado e dependente do seu estado de
espírito.
Óbvio? Sim. No entanto; por que nos deparamos com
situações a nos pegar desprevenidos? Porque não avaliamos devidamente as conjunções
que nos trouxeram até aquele determinado ponto, isto é, nem sempre o óbvio é
levado em consideração.
E quanto as urgências? Inexoravelmente elas virão, e
somente àquele que observou que o óbvio precisa ser respeitado estará melhor
preparado para as temíveis situações inusitadas.
Conforme a situação se apresenta é cercada por uma série
de expedientes que envolvem, particularmente, o ator em si; fato que deveria se
tornar uma ocupação célere de atenção a todo aquele que pretende tomar as
rédeas do seu existir sob a aura de intenções próprias e maduras, e que sabe,
exclusivas.
069.aa cqe
...porém, antes de mudar essa deficiência, muita força de
vontade é necessária para aceitar que ela precisa acontecer.
068.aa cqe
No mundo sócio
político atual, o único sentido vigente é o sentido pessoal. Somente de posse
de vieses e matizes dessa verdade se pode analisar os desmandos do mundo
contemporâneo.
*
Viemos falando por séculos sobre a falta de sentido da
vida, muitos, influenciados, outros, apenas como uma licença poética,
interesses mesquinhos próprios, ou por não ter o que falar; com tal intensidade
que, muito lentamente, um vórtice nefasto foi se formando até chegarmos ao
ponto em que as forças se inverteram onde faz mais sentido acreditar neste
abismo negro, uma vez que nossas legiões se exaurem, mínguam e se obrigam ao
calar, na luta para defender a riqueza do existir.
Conformados ao conjunto sócio político atual mundial, é
certo que fora do autoconhecimento, somado a dedicação à crença de um estado de
ser que transcende, não há como voltar a atestar o Sentido da Vida; uma vez que,
a cada dia mais esse pilar do existir perde em importância para o sentido
pessoal desmesuradamente egocêntrico.
NÃO IMPORTA O QUE DIGAM,
A VIDA TEM SENTIDO.
067.aa cqe
A, “minha“ cultura, “minha“ pátria, “minhas“ tradições,
“minha“ religião, só o são por conta do momento. Um árabe, um bilionário, um
caboclo dos confins da Amazônia, um mercenário francês ou membros do Eta, do
IRA, das FARCS etc, etc, têm outra concepção de “meu” que seriam, genericamente,
os “meus” nas mesmas condições destes todos separadamente. Caso haja um
entendimento sobre esse ponto, é certo que o “meu” é uma das maiores ilusões
que carregamos.
“Para nós parece
difícil eliminar os condicionamentos, porque eles estão assentados no cérebro,
na memória. A ilusão não é um fato, mas sua existência na nossa mente é. Quando
compreendemos isso, não nos identificamos mais com ela. Se entendermos que
nossas próprias opiniões são apenas um produto da nossa cultura, do ambiente
onde crescemos, sua importância na nossa consciência diminui. Isso é o que
significa liberdade dos condicionamentos; não quer dizer que o cérebro deixará
de projetar opiniões. Ele fará o seu trabalho, mas por que teríamos que nos
identificar com as opiniões? Por que não olhamos para elas da mesma forma que
olhamos para as opiniões de um amigo ou de um estranho? Uma opinião não é a
verdade – nem a nossa nem a de mais ninguém.”
P. Krishna
066.aa cqe
Seguir alguém é seguir uma ideia; ideias não são fatos,
estão mais para abstrações, elas nem sempre são epistemológicas e ainda que
seja, via de regra estará vinculada a alguém, a uma dominação que a defende
onde sempre podem haver dúvidas da real possibilidade se seus porquês, as efetivas
intenções desta manifestação, que é agravada exponencialmente quando seus defensores
não entendem minimamente o viés do conceito aqui caracterizado.
Toda e qualquer pessoa é apenas pessoa, bem como todas elas possuem uma mente com algum grau de entendimento; é certo observá-las todas, avaliando-as por este grau; quando isso não é possível: era interessante descobri como fazê-lo; daí a segui-las devotadamente é subestimar o próprio poder de descoberta, é se entregar a um descaso consigo mesmo e alienar-se, diminuir-se, fazendo com que a própria mente definhe.
065.aa cqe
Viver
a Classe Média hoje é assumir que perdeu; e só se vive com inteligência o
estado de coisas que a envolve aquele que reconhece este desastre.
*
Uma vez enclausurado na Classe Média, ou sobrevive
conforme seus obrigatórios ditames arcaicos baseados em sua propaganda utópica,
ou assume a condição próxima a miserabilidade a aceitando, conformado com um
padrão de vida menor e daí se dedica ao restabelecer de valores reais; do
contrário morrerá sem os dois.
Figurar na Classe Média sem entende-la é padecer de dois
males que mesclam a necessidade constante de atenção: a sobrevivência ilusória
que ela projeta e exige e a sempre aceitação, tarde demais, de que perdeu uma
vida preciosa acreditando nessa ilusão.
*
Em
tempo algum o prejuízo de muitos em detrimento de um pequeno grupo foi tão negligenciado.
"Infeliz o tempo em
que loucos conduzem cegos."
Rei Lear - WS
064.aa cqe
Voglio essere me, una me diversa, una me esclusiva, con un profilo che aggiunga ciò che copio negli altri, in fondo non sono una combattente, voglio e basta, desidero; tuttavia questo processo non dovrebbe mai essere conveniente per nessuno.
Riunire pezzi diversi di sé in un unico sé richiede una
serie di contorni, aggiustamenti, connessioni, calibrazioni e soprattutto
donazione, dedizione, comprensione e considerazioni, considerazioni non sempre
facili, quindi; Come posso essere un sé esclusivo se sono un Frankenstein, una
combinazione di ciò che guardo, un collage scolastico con colla di grano e
acqua senza consistenza che incorpora le toppe attuali?
Voglio, desidero, io, io, io; tuttavia, non voglio
preoccuparmi della preparazione.
Secondo i miei desideri, l'onere di realizzarli è nella
stessa proporzione, mentre i benefici dipendono molto dalla dedizione investita
nella realizzazione dei miei desideri.
In altri tempi penso che questo sembrerebbe assurdo, adesso no. Questi sono tempi di incoerenze. Questi sono tempi di caos, sia personale che sociale, quindi il momento richiede cautela da parte di chiunque si imbarchi su voli in solitaria; deve comportarsi come un pilota che attraversa la città in moto; È solo, ma deve prestare attenzione a tutto ciò che lo circonda durante la traversata.
Siamo abbandonati a noi stessi, dove molti di noi vogliono
essere qualcosa, o qualcuno, senza analizzare lo spazio che ci circonda e ci
irritiamo moltissimo quando i nostri colleghi non si rendono conto che IO SONO
DIVERSO, invece è solo lui che immagina se stesso così, però, SENZA REALMENTE
L'ESSERE.
Come posso rendermi conto che non sono quello che penso di
essere, e quanto sia ridicolo, quando ad un certo punto, ben oltre adesso, mi
rendo conto anche di quanto fossi ridicolo.
Fino ad allora, orgoglio e negazione sono i partner inseparabili
del personaggio.
Altri hanno torto. Non ce ne rendiamo ancora conto e non ci
rendiamo conto che ognuno di noi è in un periodo di maturazione. A differenza
delle culture del regno vegetale, che hanno un tempo unico per tutti gli
appartenenti alla stessa specie. Sembriamo solo una cosa, ma il momento della
maturità è diverso. Ognuno ha il proprio livello di maturità.
Prima impareremo questa lezione, prima potremo anche
guardare dentro noi stessi, comprendendo che il nostro tempo può essere minimamente
monitorato nel rispetto dell'evoluzione dei nostri simili.
Prima di questa comprensione, soffrivamo di due forze
osservate esternamente, senza renderci conto che la risposta è dentro di noi e
riguarda l'accettazione della nostra condizione esterna.
Questo antagonismo, questo paradosso, questa dicotomia, ha a
che fare con la non accettazione di ciò che l'altro ha come superiore a noi,
dei passi aggiuntivi compiuti a causa di una serie di condizioni di cui non
siamo consapevoli, che hanno dato a qualcuno che avremmo dovuto avere come
superiore alla nostra condizione attuale, quando proprio lì rimaniamo
claustrali perché non comprendiamo, e quindi non rispettiamo, la condizione di
coloro che comprendiamo circolano ancora nelle sfere inferiori, anche la nostra
già precaria condizione.
La libertà arriverà solo quando ci libereremo dagli altri.
*
Il nostro potere di trasformazione è incomparabile, ma la nostra percezione interna è dormiente. Il lavoro di risvegliarla dovrebbe occupare gran parte delle nostre azioni.
La nostra libertà
arriverà solo quando ci libereremo dagli altri.
Ci guardiamo specchiandoci all'esterno quando ciascuno ha abbastanza potenziale per sé e per aiutare gli altri a scoprire che anche loro sono fonti di energia inesauribile.
Em uma história do Bhagavad-Gita, Arjuna pergunta: “Como
posso reconhecer um homem sábio, oh iluminado?
Krishna respondeu que o sábio vive como as pessoas comuns; a
diferença está na motivação de suas ações. Os motivos da pessoa comum são de
natureza egoísta, enquanto o sábio age movido por altruísmo, amor e compaixão”
Como o egoísta não conhece o altruísmo, o amor ou a
compaixão, é impossível que reconheça o sábio. Se nos depararmos com um ser tão
bem-aventurado, talvez o chamemos de tolo. Nossa medida é a nossa própria
mente, por isso projetaremos o que somos e pensaremos que seus motivos são como
os nossos.
Observação de Clarice
Petter na Revista Sophia Nº107
(Inserido em 20 de Abril de 2024)