sábado, 27 de abril de 2024

Salve-se; não se cure

 







Um louco curado se torna um imbecil



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Acrasia

 







Se o homem, assim que adquirisse maturidade aprendesse com que tipo de homem andar, esse simples discernimento direcionado ao pragmatismo o colocaria em rotas com possibilidades de acordá-lo para realidades otimizadas providas da antecedência necessária às práticas reconhecidamente ativas.






A indolência leva ao deixar-se ir, ao largar as rédeas ao bel prazer de fluxos outros, sem comando próprio, ao amesquinhar-se em um porto que não sabe inseguro, e então blasfemar conta o existir é o que resta enquanto observa o que tinha como assegurado esvair-se carregando-o junto ainda mais ao fundo.









“Ainda que pouco tenha, esse lhe será tirado, ao passo que ao que tudo possui, ainda mais lhe será dado.”

Apóstolo Mateus

 




*

 





Em algum tempo seguro, não haverá espaço para o homem fechado para o pensamento holístico.







Atualmente, ainda que todos discordem, figurantes mesmos, são todos aqueles ainda impedidos de um pensamento honestamente holístico. O Homem obtuso, quando muito, prima o especialismo e a dedicação ferrenha ou suficiente ao que entende satisfatório e preguiçosamente possível – por desconhecer e desconhecer-se. O homem holístico pouco sabe e sabe muito mais sobre as macro importâncias, e suas deficiências nas especialidades são imensamente compensadas no computo total da obra.



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Situando-se na situação

 







Situação são momentos dentro dos senários dinâmicos onde procura-se decidir com a maior assertividade possível sobre as correntes decisões cotidianas.








Atenção as situações - As situações podem se dar sob o comando de alinhamentos invisíveis ou não, fato é que o quadro que se apresenta no instante, o flagrante, a janela, influencia totalmente a tomada de decisão do agente que, as vezes em um lapso de tempo, precisa avaliar o senário e qual a melhor réplica a ser aplicada, sempre baseado e dependente do seu estado de espírito.








Óbvio? Sim. No entanto; por que nos deparamos com situações a nos pegar desprevenidos? Porque não avaliamos devidamente as conjunções que nos trouxeram até aquele determinado ponto, isto é, nem sempre o óbvio é levado em consideração.








E quanto as urgências? Inexoravelmente elas virão, e somente àquele que observou que o óbvio precisa ser respeitado estará melhor preparado para as temíveis situações inusitadas.








Conforme a situação se apresenta é cercada por uma série de expedientes que envolvem, particularmente, o ator em si; fato que deveria se tornar uma ocupação célere de atenção a todo aquele que pretende tomar as rédeas do seu existir sob a aura de intenções próprias e maduras, e que sabe, exclusivas.







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Das discordâncias

 









Muitos não concordam ou não entendem o que alguém avançado intelectualmente enxerga e expõe por conta da, ainda, falta de capacidade, ou mesmo sobriedade, para fazê-lo.

...porém, antes de mudar essa deficiência, muita força de vontade é necessária para aceitar que ela precisa acontecer.




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sábado, 20 de abril de 2024

E sobre o Sentido da Vida?

 








No mundo sócio político atual, o único sentido vigente é o sentido pessoal. Somente de posse de vieses e matizes dessa verdade se pode analisar os desmandos do mundo contemporâneo.



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Viemos falando por séculos sobre a falta de sentido da vida, muitos, influenciados, outros, apenas como uma licença poética, interesses mesquinhos próprios, ou por não ter o que falar; com tal intensidade que, muito lentamente, um vórtice nefasto foi se formando até chegarmos ao ponto em que as forças se inverteram onde faz mais sentido acreditar neste abismo negro, uma vez que nossas legiões se exaurem, mínguam e se obrigam ao calar, na luta para defender a riqueza do existir. 








Conformados ao conjunto sócio político atual mundial, é certo que fora do autoconhecimento, somado a dedicação à crença de um estado de ser que transcende, não há como voltar a atestar o Sentido da Vida; uma vez que, a cada dia mais esse pilar do existir perde em importância para o sentido pessoal desmesuradamente egocêntrico.












NÃO IMPORTA O QUE DIGAM, 

A VIDA TEM SENTIDO.






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Condicionados ao meu

 







A, “minha“ cultura, “minha“ pátria, “minhas“ tradições, “minha“ religião, só o são por conta do momento. Um árabe, um bilionário, um caboclo dos confins da Amazônia, um mercenário francês ou membros do Eta, do IRA, das FARCS etc, etc, têm outra concepção de “meu” que seriam, genericamente, os “meus” nas mesmas condições destes todos separadamente. Caso haja um entendimento sobre esse ponto, é certo que o “meu” é uma das maiores ilusões que carregamos.








 

“Para nós parece difícil eliminar os condicionamentos, porque eles estão assentados no cérebro, na memória. A ilusão não é um fato, mas sua existência na nossa mente é. Quando compreendemos isso, não nos identificamos mais com ela. Se entendermos que nossas próprias opiniões são apenas um produto da nossa cultura, do ambiente onde crescemos, sua importância na nossa consciência diminui. Isso é o que significa liberdade dos condicionamentos; não quer dizer que o cérebro deixará de projetar opiniões. Ele fará o seu trabalho, mas por que teríamos que nos identificar com as opiniões? Por que não olhamos para elas da mesma forma que olhamos para as opiniões de um amigo ou de um estranho? Uma opinião não é a verdade – nem a nossa nem a de mais ninguém.”

P. Krishna







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Seguir alguém é seguir uma ideia

 







Seguir alguém é seguir uma ideia; ideias não são fatos, estão mais para abstrações, elas nem sempre são epistemológicas e ainda que seja, via de regra estará vinculada a alguém, a uma dominação que a defende onde sempre podem haver dúvidas da real possibilidade se seus porquês, as efetivas intenções desta manifestação, que é agravada exponencialmente quando seus defensores não entendem minimamente o viés do conceito aqui caracterizado.









Toda e qualquer pessoa é apenas pessoa, bem como todas elas possuem uma mente com algum grau de entendimento; é certo observá-las todas, avaliando-as por este grau; quando isso não é possível: era interessante descobri como fazê-lo; daí a segui-las devotadamente é subestimar o próprio poder de descoberta, é se entregar a um descaso consigo mesmo e alienar-se, diminuir-se, fazendo com que a própria mente definhe.






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Da miserabilidade que acometeu a Classe Média

 








Viver a Classe Média hoje é assumir que perdeu; e só se vive com inteligência o estado de coisas que a envolve aquele que reconhece este desastre.


 

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Dois senhores

Uma vez enclausurado na Classe Média, ou sobrevive conforme seus obrigatórios ditames arcaicos baseados em sua propaganda utópica, ou assume a condição próxima a miserabilidade a aceitando, conformado com um padrão de vida menor e daí se dedica ao restabelecer de valores reais; do contrário morrerá sem os dois.













Figurar na Classe Média sem entende-la é padecer de dois males que mesclam a necessidade constante de atenção: a sobrevivência ilusória que ela projeta e exige e a sempre aceitação, tarde demais, de que perdeu uma vida preciosa acreditando nessa ilusão.


 




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Em tempo algum o prejuízo de muitos em detrimento de um pequeno grupo foi tão negligenciado.


"Infeliz o tempo em que loucos conduzem cegos."

Rei Lear - WS







 

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sábado, 13 de abril de 2024

Accettarti per come sei

 









Voglio essere me, una me diversa, una me esclusiva, con un profilo che aggiunga ciò che copio negli altri, in fondo non sono una combattente, voglio e basta, desidero; tuttavia questo processo non dovrebbe mai essere conveniente per nessuno.

Riunire pezzi diversi di sé in un unico sé richiede una serie di contorni, aggiustamenti, connessioni, calibrazioni e soprattutto donazione, dedizione, comprensione e considerazioni, considerazioni non sempre facili, quindi; Come posso essere un sé esclusivo se sono un Frankenstein, una combinazione di ciò che guardo, un collage scolastico con colla di grano e acqua senza consistenza che incorpora le toppe attuali?









Voglio, desidero, io, io, io; tuttavia, non voglio preoccuparmi della preparazione.

Secondo i miei desideri, l'onere di realizzarli è nella stessa proporzione, mentre i benefici dipendono molto dalla dedizione investita nella realizzazione dei miei desideri.












L'altro giorno ho sentito che esiste una dicotomia molto importante tra le persone che testimoniano le buone azioni degli altri rispetto a questi pochi che naturalmente si comportano così, che, nel loro cuore, si sentono provocati e reattivi, proprio perché quei fratelli appartengono ad una classe di persone con buone pratiche di natura spontanea.












In altri tempi penso che questo sembrerebbe assurdo, adesso no. Questi sono tempi di incoerenze. Questi sono tempi di caos, sia personale che sociale, quindi il momento richiede cautela da parte di chiunque si imbarchi su voli in solitaria; deve comportarsi come un pilota che attraversa la città in moto; È solo, ma deve prestare attenzione a tutto ciò che lo circonda durante la traversata.











Siamo abbandonati a noi stessi, dove molti di noi vogliono essere qualcosa, o qualcuno, senza analizzare lo spazio che ci circonda e ci irritiamo moltissimo quando i nostri colleghi non si rendono conto che IO SONO DIVERSO, invece è solo lui che immagina se stesso così, però, SENZA REALMENTE L'ESSERE.










Come posso rendermi conto che non sono quello che penso di essere, e quanto sia ridicolo, quando ad un certo punto, ben oltre adesso, mi rendo conto anche di quanto fossi ridicolo.

Fino ad allora, orgoglio e negazione sono i partner inseparabili del personaggio.








Altri hanno torto. Non ce ne rendiamo ancora conto e non ci rendiamo conto che ognuno di noi è in un periodo di maturazione. A differenza delle culture del regno vegetale, che hanno un tempo unico per tutti gli appartenenti alla stessa specie. Sembriamo solo una cosa, ma il momento della maturità è diverso. Ognuno ha il proprio livello di maturità.

Prima impareremo questa lezione, prima potremo anche guardare dentro noi stessi, comprendendo che il nostro tempo può essere minimamente monitorato nel rispetto dell'evoluzione dei nostri simili.

Prima di questa comprensione, soffrivamo di due forze osservate esternamente, senza renderci conto che la risposta è dentro di noi e riguarda l'accettazione della nostra condizione esterna.









Questo antagonismo, questo paradosso, questa dicotomia, ha a che fare con la non accettazione di ciò che l'altro ha come superiore a noi, dei passi aggiuntivi compiuti a causa di una serie di condizioni di cui non siamo consapevoli, che hanno dato a qualcuno che avremmo dovuto avere come superiore alla nostra condizione attuale, quando proprio lì rimaniamo claustrali perché non comprendiamo, e quindi non rispettiamo, la condizione di coloro che comprendiamo circolano ancora nelle sfere inferiori, anche la nostra già precaria condizione.












Questo disaccordo tra accettazione e rifiuto ci tiene chiusi in questo stato di povertà di pensiero.

La libertà arriverà solo quando ci libereremo dagli altri.

 




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Il nostro potere di trasformazione è incomparabile, ma la nostra percezione interna è dormiente. Il lavoro di risvegliarla dovrebbe occupare gran parte delle nostre azioni.

 

La nostra libertà arriverà solo quando ci libereremo dagli altri.

 



Ci guardiamo specchiandoci all'esterno quando ciascuno ha abbastanza potenziale per sé e per aiutare gli altri a scoprire che anche loro sono fonti di energia inesauribile.

 












Em uma história do Bhagavad-Gita, Arjuna pergunta: “Como posso reconhecer um homem sábio, oh iluminado?

Krishna respondeu que o sábio vive como as pessoas comuns; a diferença está na motivação de suas ações. Os motivos da pessoa comum são de natureza egoísta, enquanto o sábio age movido por altruísmo, amor e compaixão”

Como o egoísta não conhece o altruísmo, o amor ou a compaixão, é impossível que reconheça o sábio. Se nos depararmos com um ser tão bem-aventurado, talvez o chamemos de tolo. Nossa medida é a nossa própria mente, por isso projetaremos o que somos e pensaremos que seus motivos são como os nossos.

Observação de Clarice Petter na Revista Sophia Nº107

(Inserido em 20 de Abril de 2024)