A dinâmica da busca se dá de graça. Inicialmente é
gratuita. Uma força estranha agulha nosso entendimento e sem mais nem menos nos
vemos envolvidos em intenções dispares das ações cotidianas. Um objetivo leva a
outro e a outros e, em se sendo minimamente arguto pode que o universo o
direcione a uma via positiva plasmada de interesses comum ao universo
auspicioso.
Mentalmente humano; a euforia das primeiras horas
contagia os humores e as ilusões ainda presentes se regozijam entre as
diferenças comparativas e aos entusiasmos das incipientes descobertas. Os,
orgulho, vaidade e soberba, são companheiros que somente se desprenderão após
um profundo, assustador e inquestionável mergulho que de tempos em tempos
pensa-se ter superado.
Ao neófito, a busca é tudo o que lhe resta frente aos
portais da percepção que paulatinamente lhe são abertos, porém como tudo que as
pautou até então, gradativamente perdem o significado, percebendo também, que
as buscas não fazem sentido. Não as defendidas até então.
Todas elas levaram a uma conclusão desanimadora. Não há o
que buscar... que busca é desejo. Entendido isso a procura desaparece e o estar
em si acessado se torna a dinâmica do agora consciente.
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