Nos anos 90, um conhecido nosso dizia-se feliz por se
tratar de um homossexual pré-AIDS, e agora me vejo em uma situação parecida na
escrita. Com a ebulição do A.I. e ferramentas como o Chat GPT, gosto de pensar
que isso é muita novidade para um velho, afinal, hoje, ao ler um artigo
parecendo ser bem trabalhado, logo surge a dúvida se foi alguém que escreveu
realmente ou o autor teve ajuda da A.I., ou coisa que o valha. Nem de longe
estou me colocando na linha de bons escritores, afinal compactuo com a ideia de
que sempre imaginei que algumas das minhas criações poderiam remeter a alguém
outro que não eu... ao normalmente me entender mais, um instrumento de escrita.
Tenho comigo que nosso ato de criar não se dá só. Alguns gostam de citas as Divas por exemplo. Utilizo este expediente para ilustrar a existência de atores distintos que atuam junto a toda ação do que se propõe ao criar em si, consciente ou não; ainda que as atividades que flertam com a primeira, a troca é mais rica.
Da minha parte, portanto, entendo que grupos energéticos
se utilizam de pessoas distintas por uma série de motivos, utilizando nossas
frequências para interferir somando em todos os processos de criação – para o
bem e para o mal -, seja nas artes, ciência, literatura, engenharia e até mesmo
em ações cotidianas de envolvimento significativo. Posto isso; imagino quanto
do que as frequências da A.I. disponíveis a nós serão usadas também como um de
seus canais para nos abrilhantar a ocorrências jamais imaginadas ou não
possíveis através dos veículos humanos?
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