sábado, 30 de março de 2024

Por que não lemos textos acusadores

 









Somente se lê definitivamente quando eliminado o domínio da mente da leitura.








Ao ler alguns livros densos é preciso que se esteja presente, ali, atento as intenções, ao viés sensitivo prático/técnico do autor. Alguns livros exigem isso e ainda a consciência da não presença, digo, da não presença do ego, da negação, da fuga.














Um texto pensado, filosófico, psicológico, exige a presença/ausência do leitor. Nestes textos, uma vez dispersos, como na leitura de um romance, onde viajamos, não é possível se aprofundar nos sentidos ou muito menos entende-los, é por isso que a leitura não agrada. No entanto, se se tem a sorte de atingir esse primeiro, outro ponto nefrálgico é tocado, a concordância de que algum elemento grita dentro de nós, tentando, instigando uma espécie de auto cobrança, onde nosso espírito clama algum conforto e descanso do dispendioso agitar humano. Se esta barreira não é vencida, os bons textos são abandonados ainda nas primeiras páginas.







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