Aquele contato poderia ser o único
durante todo o processo da minha vida, e não o respeitei
Na maioria das vezes alheio ao
momento, considerei todas as pessoas como instrumentos a executar suas
atividades. Enquanto viajava em meus pensamentos não pensei como agora: naquele
agora - que jamais os veria novamente, que não deixei nenhum registro que os
fizesse gostar mais das atividades que executavam e consequentemente, da vida.
A partir de hoje irei exercitar essa
presença. Penso que essa mecânica fará com que fiquemos de prontidão aos
momentos que parecem nada significar realmente, e então entender que eles não
existem. Nenhum momento é realmente insignificante ou deve ser preterido à
pensamentos não presentes e conexões dispersas que remetem ao passado ou ao
futuro numa demonstração clara de que não estamos conectados ao nosso estado de
vigília.
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