sábado, 13 de julho de 2024

Lendas existem

 






Do moroso e ingrato caminhar do homem que escolheu o nobre caminho das pipetas.









O comportamento de muitos dos dedicados homens sisudos da ciência é lastimável e muito não se dá por conta só do esnobismo, em parte seus humores carregados se originam em uma questão oculta, psicológica, onde precisam guardar silêncio sobre a ineficiência que os acompanha, e como leigo nos perguntamos; quando há o insight ou a cada um deles lhes é revelado o grande segredo? Afinal existe um universo de indivíduos que nem mesmo estudaram e no entanto, tem acesso supranatural a inúmeros universos, multiversos e metaversos, agora improváveis à razão das provas, e, como sempre se deu, em algum tempo, uma parcela de seus pares, aleatórios, descobrirá que o estado cético que os define uma vez mais cairá por terra ao ser revelada tardiamente através de seus tubos exaustivamente manipulados; a porta para o que até então afirmavam não ser possível.

 












“Eu estava encurralado no papel de um homem sem inclinação por um mundo monótono e comum, no qual milagres não podem acontecer. Era o mundo da matemática, da ciência e da tecnologia, o mundo do materialismo e do progresso. Não havia fontes da juventude, sereias ou jardins perdidos em terras distantes. À medida que tentava me afastar para um vazio acima da paisagem humana, considerei a sabedoria de uma busca, uma busca pelo reino onde estão o próprio jardim perdido, por uma ilha com soberania fora do tempo, algum tipo de cidade eterna além da mácula e da mudança, onde se poderia expulsar a morte como se dormisse.”

Robert P Lanza






Médico e cientista americano, atualmente chefe da Astellas Global Regenerative Medicine e diretor científico do Astellas Institute for Regenerative Medicine. Ele é professor adjunto da Escola de Medicina da Wake Forest University.











002.ab cqe