"Até hoje a Sociedade Alternativa fica comigo como uma boa lembrança. Não guardo nenhuma cicatriz psicológica sobre minha saída daqui, que foi braba. Eu pertencia a esta AA (Argentum Astrum), tanto aqui como nos EUA. Fui neófito dessa sociedade. Mas, como eu enrolei um baseado num papiro egípcio, queimei o papiro deles, que era tido como uma coisa sagrada, eles me botaram para fora. E ficou por isso mesmo. Fui expulso e não voltei mais. Cheguei a iniciar onze pessoas nos EUA. Coisa de maluco, mesmo. Cheguei a freqüentar a livraria onde os grandes mestres se escondiam e se encontravam. Eu falava - e falo - fluentemente inglês. Não foi difícil, até aquela besteira que eu fiz e eles não gostaram nada. Tinha de fazer os exercícios que estavam escritos no papiro, e eu não fazia. Também, eu estava muito confuso nos EUA. Estava sem dinheiro, ficava cantando country music nas esquinas para ganhar dinheiro - botava um chapéu de caubói e metia bronca. E ganhava grana. Porque lá eles dão valor."