Perderemos o contato com o
paraíso não mais por apenas termos abando a religião e entender este assunto
fora de época, mas por não entendermos haver significado em praticar o bem por
si só e então termos direito a um espaço longínquo, definitivamente tornado
utópico em mentes que se entendem a cada dia mais conectadas apenas ao chão.
Assusta,
um pensamento que me ataca,
onde custa acreditar que estejam certos,
aqueles que já
declararam que nosso sentido mais aguçado
é para o mal* - Estamos ficando tão impregnados do mal,
de vícios, que ao aventarmos um mundo perfeito,
tememos-o, sem graça;
não o conseguimos imaginar fazendo algum sentido.
E então desistimos
*Do mal: uma concepção errada de que certa dose de
truculência, de resistência, de demagogia, e até mesmo de perfídia, de algum
tipo de punição por algo arbitrariamente não aceito, enfim, uma ação contraria
a ordem oposta, – geralmente imposta sem discussão e sem observar devidamente o
direito contrário - fará com que se obtenha o ajuste necessário ao jogo de
interesses do negociador com melhores armas, ou mais desprendido em aplicar tais
medidas.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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