... é o que me cabe
Disse
ele então: Eu perdoo, mas terão sim, que apagar a minha memória se quiser que
eu esqueça.
E parecendo meio que fora de si completou: Mesmo que apaguem a minha mente, ainda assim
haverá para sempre no arquivo da eternidade alguma forma inquestionável de acessar
tua falta para comigo, e reaviva-la, para que então eu tome, uma vez mais,
muito cuidado em relação a você.
Assim disse ele
e o disse bem
e o disse de novo
Insistir na dúvida se deve ou não perdoar; se perdoa ou se
conquistará finalmente o perdão, nada mais significa que um despreparo para o
real significado da existência; que se está ainda emaranhado em uma consciência
equivocada de sofrimentos de causa e efeito, quando o que deve ser buscado, o
que tem valor para a nossa evolução é não mais se importar, em momento algum, com
uma sequer destas quatro condições. Fez está feito, é vida que segue. Se
provocou, assuma; se sofreu, esqueça. Além daqui tudo é ainda mais rápido no
que diz respeito às mesquinharias humanas. Um pai determinado não tem tempo
para choramingas de filho negligente.
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