“os jovens são o futuro do país”
Sempre
atento à ebulição sócio político mundial, com atenção redobrada às recentes
notícias devido aos acontecimentos de acomodações (ou seria desacomodações?) das
últimas décadas em todas as partes do mundo neste sempre espinhoso campo de lutas;
observo. E então, dessas observações, analisando com mais carinho a
participação quase sempre massiva dos jovens nas insurgências “protestístas”,
deparo-me, ou convenço-me; de posse de um apanhado, de uma coleção de
acontecimentos históricos, quando arquivos de um e outro país, com ou sem
ditadores declarados, me esclarecem (com uma visão nada distorcida) uma dúvida
que por anos me persegue.
Assim,
por agora, mas finalmente, é compreensível entender, ou mesmo aceitar – ainda
que permaneça contrariado - a frase: “o jovem é o futuro do país” – não posso
me eximir de culpa aqui, aliás, esta falta passada, agora respalda meu pensar. Corrobora
desavergonhadamente minha opinião. Pois, somente agora compreendo que os
comandantes, com seus falatórios manejadamente inflamados, e de posse – quase
em sua maioria - de personalidades irresistíveis, (colo aqui a observação de um
destes historiadores lidos) dirigidos à estes alunos que pouco ou nada sabem da
vida. Astutamente impõem o que querem em cabeças ainda vazias de experiências,
porém prenhes de sonhos, expectativas e crenças. Cabeças estas que, habilmente
manipuladas, armam contra si mesmas as arapucas que tornarão seu futuro tão
incerto quanto o foi a geração de seus pais e será ainda... de seus filhos.
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