Estado
da vaidade ética - Alguém já disse que nascemos e morremos a cada dia. Não
entender isso, muitas vezes, é agarrar-se a um estado moribundo a nós
imperceptível, no entanto conveniente ao cotidiano omisso despreocupado, em
conjunto ao que convencionou reprovar, ou seja, é terminantemente proibindo
alertar eticamente um indivíduo sob a sua condição particular decrépita
consubstanciando a todos ao que então nos deixamos sobrecarregar da agora
participação conjunta.
*
Da
necessidade do autopoliciamento
No
exercício de evolução do pensar, algumas ideias que pareciam pétreas –
inegociáveis - vão se mostrando contraproducentes e inconsistentes. Aos poucos,
os assuntos mais comentados começam a perder o sentido ocorrendo um vazio, um
nada incógnito. Neste hiato; uma espécie de branco - onde os textos vão se tornando
mais seletivos, menos iguais; ainda que assim não pareça - está eclodindo o que
só se mostra ao próprio praticante.
A
atenção a uma palavra, oração ou frase, denota a mudança do autor, o
amadurecimento. Diz a mesma coisa, porém, a energia é perceptível, está
diferente. Talvez seus contemporâneos não percebam ou reconheçam o que somente
estudos posteriores o farão.
091.M cqe