sábado, 15 de abril de 2017

“Chamadas”











Uma vez registrada a palavra se faz matéria, quando essa simboliza uma verdade, não há corrosão ou tempo que a destrua.








Uma vez disposto aos noticiários, observar com atenção as “chamadas” – uma espécie de, flanar na primeira página - é a melhor opção para quem não gosta ou não tem tempo de lê-las, ou entende um pouco da tendência midiática que por si só e justamente por isso, afasta o razoável de dissertações mais exacerbadas ou análises acaloradas – a menos que observem na celeuma, a forma ou intencionalidade da notícia e não o noticiado -, embora que, para fazer isso com precisão seja necessário ter um bom histórico de percepção e o faro intuitivo muito bem treinado.

“guardando no bolso” - E, se se é bom em montar quebra cabeças de chamadas criando um corolário subjetivo cognitivo, um histórico mental, o bom analista tem a seu dispor arquivos absurdamente enormes e, ainda que as notícias não progridam para uma definição, sabe este que em algum momento ela foi trazida a baila e que, em suspenso, não há como nega-la, ou seja, se ela foi exposta na página inicial e retirada por conveniência ou jogo de interesses por conta de tendenciosas pautas futuras, não significa que aquela nota não deva ser levada em consideração uma vez aventada – cabe aqui a máxima do elefante; ele nunca esquece.

Apenas o leitor atento e contumaz consegue montar sua própria rede de entendimento e construir então uma visão holística, diversa e suficientemente ramificada da situação universal como um todo.

Chegado a este escopo, é difícil que o leitor responsável e diversamente preparado possa ser enganado com desditas oportunistas ou notas especulativas.

Assim também ocorre no cotidiano, mas para isso, é preciso sempre verificar; averiguar o quanto de crédito merece não apenas suas fontes, mas o seu poder de discernimento entre elas.

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“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu.

Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito.

Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos.

Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade.

Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração.

Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.”

 Siddhartha Gautama Buddha

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