Vídeo,
games e vidas – a autodestruição, ainda, como único legado
Vídeo
game da existência – Nossa existência se dá em fases “vencidas”; egípcios,
gregos, romanos, maias, astecas e tantos mais, sucumbiram. Também o faremos;
por não entender, não decifrarmos ainda o que nos faz realmente fortes ou
porque tudo aqui não passa de uma fantástica experiência?
Gerações
após gerações os humanos desaparecem e retornam sob nova roupagem. Nosso
existir é um infindável ir e vir. Invariavelmente reaparecemos investidos de
novos poderes e XP´s*, mas ainda frágeis ou, não fortes o suficiente. No
entanto: mais armados do que jamais fomos, seja psicológico ou materialmente
falando, imersos em um ciclo quase ou tão necessário quanto obrigatório de
aprendizado. No entanto, até onde o poderio bélico suplanta ou foi trabalhado
além do nível molecular egocêntrico?
Histeria
desarranjada - Assistimos a atitudes, acontecimentos e ocorrências ao vivo e online; vídeos, próximos ou não a nós, alegoricamente
representativos, mostram que nosso egoísmo avança em uma correspondência muito
superior a nossa evolução.
Somos,
a cada retorno, - a cada nova partida - mais senhores de nós mesmos; ao menos é
nisso que acreditamos. Porém, na vida real, - diferente dos games onde nos
dedicamos ao aperfeiçoamento - preferimos relegar ao esquecimento: que há
gerações nascemos mais inseguros, depressivos, descontrolados e não cientes de
mínimas informações que deveriam nos levar ao autoconhecimento e
consequentemente a suplantarmos este círculo vicioso do Véu de Maia.
Somos
meros jogadores materiais em um imenso vídeo game do existir; morremos e
retornamos centenas de milhares de vezes e nada parece nos tocar para a
Verdadeira Realidade da necessidade de o jogo ser jogado!
* “experiences” (linguagem dos gamers que significa
experiência)
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