A cada
crime absurdo ou mesmo acontecimento que despertam às atenções generalizadas, muitas
vezes até mundiais, causados em nome do Bullying; acode a mídia a especialista de toda monta a pontuar
notas as mais acertadas à ocorrência, quando são, ambos, os maiores culpados pela
atenção dada. O carregar das tintas sobre o aparecimento e sabidamente – se não
propositalmente – o evoluir de um comportamento que sempre existiu e tão
somente transformou-se em acontecimento por conta da urgente e sempre mais
necessitada cultura contemporânea.
No entanto,
até onde não se valoriza devidamente, com profissionalismo e responsabilidade a
má ação? Quando a luz verdadeira, justa, da razão, se voltará sobre as reais
necessidades desfazendo os recorrentes “abafa”, os panos quentes que postergam
medidas há muito obrigadas?
Ao
teatralizar o “incidente” fazendo dele uma bela e sempre oportuna catapulta
para especialistas dissimulados que se aproveitam da “vibe” geradora – mais –
da gritaria oportuna, para impulsionar sua desgastada carreira, ou talvez,
falta de profissionalismo; o que dará algum folego a sua escolha insossa, sua –
agora - obrigada e inadvertida profissão que alude como sua ocupação e, com
sorte, com a ajuda de uma série de especialistas de outras áreas em situação
semelhantes; estamos sendo coniventes com um estado omisso e tão somente
planejando um quadro ainda mais sinistro para nossas gerações futuras.
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