Pragmaticamente
falando em relação a otimização do real desenvolvimento propriamente dito, ao
que se refere a evolução como seres inteligentemente pensantes e que entendemos
manifesta e natural a busca por melhoramentos; por excelência. Não sem tempo, antes de qualquer oposição ou
asserção às ideias voltadas a construção ou continuação do que estamos fazendo,
precisaríamos observar o quanto permanecemos par e passo com a evolução
propriamente dita que no momento nos interessa – deveria nos interessar ou se,
minimamente asseveramos ou vislumbramos algo do gênero -, ou seja, as:
econômica, intelectual, eletroeletrônica, espacial e física, por exemplo.
Justamente por conta da disparidade destes aspectos caso fosse aventada a
conformação – ou seria confrontação? - dos opostos. E simultaneamente observar
que há um bom par de décadas não apenas deveria, obrigatoriamente, ser de nosso
interesse como também, se, obviamente, o corrente desenvolvimento é inferente ou
condizente com o que é urgente e de suma importância entender como plausível e
suficientemente forte para ser continuado, baseado ou observado no que
conquistamos de melhor até então em questão de humano evoluído!
Por
exemplo, se por um lado é obvio que as religiões respeitáveis e honestas não se
reciclam por conta de uma base sólida, correta e imutável em correlação ao
sagrado podemos entender que assim o é por elas existirem para o fim único de
pautar as sendas humanas para que sempre observemos que há algo maior a ser
buscado ou no mínimo a direcionar o homem por caminhos mais dignos; portanto as
religiões milenares não promovem a sanha da evolução, elas são o que são, um
cânon, uma régua, um gabarito pronto a ajustar, filtrar e alinhar minimamente o
indivíduo desde o princípio nos valores que nortearão uma existência de
convívio social respeitável e consequentemente assim obrigado a evolução,
inicialmente, pessoal.
Diferentemente
do universo externo às crenças, nós, com bases sólidas de entendimento e de
posse de valores obrigatórios apreendidos a todo convívio social necessário,
desenvolvemos a vontade de evoluir. No entanto a conexão se perdeu; neste somos
todo vontade enquanto relaxamos naquela. A boa religião continuou fazendo o seu
papel, como o bom pai que não deve gerenciar o filho após as lições dadas. No
entanto se o aprendiz continuasse observando estas lições, acertadamente
trilharia um caminho tão experiente quanto, no entanto, mais seguro.
Vivemos
hoje uma situação ou síndrome do médico inapto com muitos clientes. O que o
leva a negligenciar seu trabalho ao fornecer drogas para os pacientes a
revelia, entendendo que este terá um fim único, provavelmente, a morte
prematura, despreocupado em observar que seria mais inteligente melhorar suas
técnicas para não perdê-lo, pois sua ética, seu comprometimento acadêmico e ao
final sua profissionalização lhe traria não apenas o reconhecimento e
consequentemente mais clientes, mas também a satisfação, ao final da vida, por
ter feito um bom trabalho.
O
que queremos dizer é que os poderes sócios políticos abandonaram as atenções
para o fato de lançar mão do que é conhecido tão somente por viés de
confirmação, por exemplo, para manter a população desatenta à caminhada par e
passo com a evolução do acima mencionado; ou seja, de alguma maneira muitos de
nossos representantes entendem que nunca houve tanta informação, tanto
conhecimento disponível a população, esquecendo – por desinteresse ou
propositalmente - que toda a informação precisa ser decodificada, onde a
latente laicidade somada a hoje, quase natural e colegiada – sempre em grupo é
mais fácil defender-se - revelia arraigada, vem provocando, ou melhor,
corroborando a aversão que nós humanos trazemos no DNA quanto à dificuldade que
temos em buscar traduzir qualquer ação que não nos interessa ou não entendemos
– sem a devida atenção a sua presença. Se fosse de entendimento comum, seria
muito importante mudarmos este modus operandi para um futuro próximo. Embora
seja uma repetição, é necessário salientar uma vez mais, que somos dados à
preguiça da busca. Preferimos manter uma teoria porque uma única opinião,
muitas vezes desastrada, está em concomitância com nosso desleixo de pesquisar
uma resposta apreciável ou verdadeiramente condizente que consequentemente nos
manterá na zona de conforto do não esforço da busca por alternativas.
O
monstro da mudança - É mais fácil defender a não aceitação de uma tese bem
defendida que enfrentar o monstro da mudança: a hercúlea tarefa de novas
pesquisas.
Vontade Latente - Aqui,
agora, qualquer vontade altruísta é muita vontade; e muita vontade é coisa rara.
"O
cérebro é como um bom advogado: dado um conjunto de interesses a defender, ele
se põe a convencer o mundo de sua correção lógica e moral, independentemente de
ter qualquer uma das duas. Como um advogado, o cérebro humano quer vitória, não
verdade; e, como um advogado, ele é muitas vezes mais admirável por sua
habilidade do que por sua virtude".
Robert
Wright em "O Animal Moral"; se referindo a nossa parcialidade.
“Nunca
tantos tiveram acesso a tanto conhecimento e se mostraram tão resistentes a aprender
alguma coisa".