“Vivemos em
tempos apocalípticos, como a história já está revelando. Os que sentem em seu
coração alguma espécie de resposta, ainda que tênue, deveriam ser fiéis a essa
intuição preciosa e permitir que ela os guie até que estejam salvos.”
Paul Brunton
*
Aqui e ali
encontramos anotações a pontuar nossa atenção, como se fossem janelas abertas.
Nossa aplicação ora desperta ora não, ora assimila ora não: boas insistências
ao nosso bem estar; mas, a despeito do bem provocado, os burburinhos do
cotidiano devagarinho voltam a se tornar o comandante do nosso pensar, e logo o
barulho ensurdecedor do dia, que cobra a realidade que por hora se faz
necessária, escamoteia qualquer silêncio: para escaninhos que possivelmente
jamais serão revisitados. Esta se tornou a nossa prática. Administrar tão
somente o necessário para ontem. Ultrapassamos o agora sem nem mesmo nos dar
conta de sua importância; era importante que tentássemos voltar a ouvir nosso
coração.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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