sábado, 14 de outubro de 2017

Janelas abertas


“Vivemos em tempos apocalípticos, como a história já está revelando. Os que sentem em seu coração alguma espécie de resposta, ainda que tênue, deveriam ser fiéis a essa intuição preciosa e permitir que ela os guie até que estejam salvos.”

Paul Brunton

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Aqui e ali encontramos anotações a pontuar nossa atenção, como se fossem janelas abertas. Nossa aplicação ora desperta ora não, ora assimila ora não: boas insistências ao nosso bem estar; mas, a despeito do bem provocado, os burburinhos do cotidiano devagarinho voltam a se tornar o comandante do nosso pensar, e logo o barulho ensurdecedor do dia, que cobra a realidade que por hora se faz necessária, escamoteia qualquer silêncio: para escaninhos que possivelmente jamais serão revisitados. Esta se tornou a nossa prática. Administrar tão somente o necessário para ontem. Ultrapassamos o agora sem nem mesmo nos dar conta de sua importância; era importante que tentássemos voltar a ouvir nosso coração.




Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos

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