A
ficção não deve nos servir como referência, mas pode nos mostrar um ser fora do
que a nós é; do nosso estar. No entanto precisa ser tão somente
assim observada; por conta das perspectivas limitadoras aqui possíveis que
restringem o explorar; o evidenciar outros mundos. Não apenas empiricamente,
porém de forma alguma a não ser através dos meios ficcionais, romanceados ou
instintivos de alguns poucos que conservaram o velho hábito da intuição ou
praticantes da sensibilidade. Quanto aos demais, somos limitados
incondicionalmente também, por nossas tão obrigatórias quanto necessárias
realidades moleculares.
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