Seria
possível aventar que o desafio do homem é retornar aos instintos, uma das questões
defendidas por Nietzsche; sem perder as maravilhas conquistadas durante o
período que sobreviveu sob o jugo das sociedades escravizadoras?
Ou
seria este, justamente seu nó górdio evolucionista?
Ah!
Nós; homens das aquisições. Eternamente fadados ao adquirir.
Caso
fosse pensada, a tarefa é tornada absurda,
observada também, sob o aspecto de que uma vez que manifestamos um retorno a
eles; à intuição pura; deparamo-nos com a certeza de que a cada dia mais a
sobrevivência humana migra justamente para o oposto de qualquer Vontade Real.
Qualquer excitação mais animada sem os propósitos permitidos não passará da
ânsia, invariavelmente revolvida e “resolvida” internamente. Qualquer vontade
neste sentido é tolhida, proibida e execrada ao confinamento; aos recônditos
porões pessoais aos quais já não mais ousamos descer por conta das luzes
encantadas das distrações que pairam sobre nossas atenções corrompidas;
comandadas por tal desordem obscuras de forças absolutamente contrárias a
qualquer espécie de impulso, de retorno ao sentimento.
*
“E eu, que estou de bem com a vida,
creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas
de sabão e tudo que entre os homens se lhes assemelhem”.
Nietzsche
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
030.o
cqe