Dizem que
uma vez aconteceu: um seguidor de Hazrat Maomé foi com ele para a mesquita com
intenção de orar, fazer a oração da manhã. Era verão, de manhã cedo, e quando
eles estavam voltando, muitas pessoas ainda estavam dormindo em suas casas ou simplesmente
na rua; uma manhã de verão e muitas pessoas ainda dormiam...
E esse
homem tinha ido orar pela primeira vez. No dia anterior ele também estava
dormindo como esses pecadores. Um novo rico quer expor, mostrar, até para
Maomé: “Hazrat, o que vai acontecer com esses pecadores? Eles não fizeram a
oração da manhã, são preguiçosos e ainda estão dormindo.”
Maomé parou
e disse: “Você vai para casa, vou ter que voltar para a mesquita de novo.”
O homem
disse: “Por quê?”
Ele
respondeu: Minha oração da manhã foi desperdiçada por sua causa; fazer companhia a você destruiu tudo. Vou ter que fazer a minha oração novamente. E
você se lembre, por favor, de nunca mais voltar – melhor seria se estivesse
dormindo como os outros; pelo menos, eles não eram pecadores. Sua oração fez
apenas uma coisa – lhe deu a chave para condenar os outros.” (P65)
Em O barco vazio
Reflexões sobre as histórias de
Chuang Tzu
OSHO
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