sábado, 3 de fevereiro de 2018

“O Sistema Doors”




Sempre enigmático à maioria; continuou

“Na verdade ele vem de encontro com a minha busca: acordar no homem, no ser homem: que ele não é homem, e sim, que ele está homem. Portanto, ele é um ser. Somos, no momento, partícipes do gênero humano, no entanto estamos ligados a um universo maior que não é possível dimensionar. É aqui, na compreensão deste exato instante que a importância da expressão “infinito” toma forma; da importância de adentrarmos às portas, os portais da nossa percepção.”








*


Se um lá existe, é pra lá que eu vou.


 “O corpo é uma prisão, e ninguém deve apreciar a prisão, mas de alguma maneira somos obrigados a ela, no entanto nunca nos questionamos por quê? Ao invés disso preferimos a revolta, a marra, o odiar. Mesmo aos deuses; seja eles quais forem. Atestando assim nosso ignorar. Afinal, se blasfemamos contra Deus ou deuses, poderíamos intuir que ele(s) existe(em); levando em consideração o infinito e nosso parco conhecimento como finito! Destarte, se aventamos deuses e uma espécie de lugar além, seria mais inteligente recolher as armas que apontam para este infinito e procurar uma forma de ir para lá também. Ter consciência disso é sair da prisão, deixar o invólucro corpo e ainda nele, vivenciar a alegria, o sossegar, e a partir de então, fazer o Grande Retorno.”

Bhonachinho

 

“Se as portas da percepção fossem abertas,
tudo apareceria ao homem como realmente é:
infinito.”

Willian Blake
Londres
(1757-1827)

Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos

072.o cqe