Sempre
enigmático à maioria; continuou
“Na verdade
ele vem de encontro com a minha busca: acordar no homem, no ser homem: que ele
não é homem, e sim, que ele está homem. Portanto, ele é um ser. Somos, no
momento, partícipes do gênero humano, no entanto estamos ligados a um universo
maior que não é possível dimensionar. É aqui, na compreensão deste exato
instante que a importância da expressão “infinito” toma forma; da importância
de adentrarmos às portas, os portais da nossa percepção.”
*
Se um lá
existe, é pra lá que eu vou.
“O corpo é uma prisão, e ninguém deve apreciar
a prisão, mas de alguma maneira somos obrigados a ela, no entanto nunca nos
questionamos por quê? Ao invés disso preferimos a revolta, a marra, o odiar.
Mesmo aos deuses; seja eles quais forem. Atestando assim nosso ignorar. Afinal,
se blasfemamos contra Deus ou deuses, poderíamos intuir que ele(s) existe(em);
levando em consideração o infinito e nosso parco conhecimento como finito!
Destarte, se aventamos deuses e uma espécie de lugar além, seria mais
inteligente recolher as armas que apontam para este infinito e procurar uma
forma de ir para lá também. Ter consciência disso é sair da prisão, deixar o
invólucro corpo e ainda nele, vivenciar a alegria, o sossegar, e a partir de
então, fazer o Grande Retorno.”
Bhonachinho
“Se as
portas da percepção fossem abertas,
tudo
apareceria ao homem como realmente é:
infinito.”
Willian
Blake
Londres
(1757-1827)
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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