A dor e o
sofrimento devem ser por nós explorados para uma espécie de acordar, para o
nosso questionamento de o porque? Qual é a do sofrimento e da dor? – sem
derrapar para a autocomiseração, a auto piedade. E então suplantar este
instante acordando para realidades outras; possíveis ou apenas, aventadas;
despertando em nossa atenção alguma outra forma de existência onde a dor e o
sofrimento não existam. Porém é incrível que nós estejamos tão enfronhados
nesse existir materialmente condicionado que ao contrário de nos atentarmos
para outra realidade, nós revertemos a situação procurando culpados ou
aceitando como animais inconscientes que esta é a única realidade possível.
Era preciso
agir de forma moderada, calculando, observando, analisando e se perguntando o
porquê das coisas, abandonando a crítica desregrada; contumaz, e com
inteligência, meditar sobre a questão e a possibilidade ou não de respostas
plausíveis. Elas existem sim, todas. Mas em tempos onde reinam a impaciência e o
excitamento, não é demais alertar que as fontes mais puras somente se dão ao
verdadeiro buscador. Era preciso buscar com coragem, porém antes é preciso
praticar a perseverança na autovalorização, no ensimesmismo sério – não vaidoso
- para iniciar a investigação.
039.q cqe