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Trazendo
para uma explicação menos serial, menos materialista, no entanto ainda não
familiarizada. Era preciso compreender - avaliando sob o aspecto do “grão de
areia” – que aqui é manifesta uma pergunta que muda tudo a partir do instante
em que ela é gestada não por mera curiosidade como vem sendo apresentada em
joguetes de especulação ao longo das mais remotas eras. Sob a celeuma da
frivolidade, tratada como milhares de outras questões cuja resposta entra em um
ouvido e sai por outro – quando não ridicularizada -, e sim, ela deve ser expressa
arrebanhando, aglutinando todo o cabedal de conhecimento, ela deve ser pensada
por dias, por anos talvez. Forjada. E ao se acreditar que trabalhou com a
devida seriedade a questão; ao entender que ela está suficientemente maturada,
que a meditação apurou o máximo possível para o entendimento empregado e que o
orgulho, os dogmas, todas as lavagens cerebrais políticas, sociais e religiosas
foram reduzidas ao lugar que lhes cabe, e que então finalmente se está nu
diante das distintíssimas respostas que se seguirão – sim, respostas, porém uma
única será a cada um destes buscadores destinada. Têm-se uma série delas; mas a
pergunta será feita no Espaço Tempo Matéria, e todo aquele que aqui habita e não
se atentou verdadeiramente à tese, não está preparado para “A Resposta” - até
porque os graus de entendimento se estendem para muito além do ETM.
Ao se
perceber nu, ao se perceber destituído de uma grande parte do ego, então – se
ainda assim houver a necessidade - poder-se-á questionar: “Grão de areia em relação a que?”. [sic]
Detalhe do texto “Espaço Tempo Matéria – ETM”
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