Não é
possível chegar ao bom sem eliminar os agentes contaminantes a fomentar humores que destroem qualquer incentivo ao voluntariado.
Buscamos o bom, o melhor, o desejo ponderado, no entanto pulamos a etapa original
do praticar, a qual ensina que antes do plantio o terreno precisa ser
preparado.
O ápice do
desejar humano desemboca no conhecer. Após todos os outros descobertos
desnecessários, fúteis, concupiscentes, mais por uma espécie de cansaço, menos
por vontade inata a uma aspiração de aquietar-se.
Não nos
questionamos por que, primeiro, percebemos todos os desejos voláteis; carnal,
primal, do instinto, de poder, de submeter ou apenas a ficção e/ou fixação de superar
o maior número de outros da mesma espécie! Quando, alguns poucos após todo o
desfrutar de quase uma vida, passam a buscar, finalmente, lamentando-se agora
que o conhecer deveria ser o primeiro a ser assistido, afinal já não possui
mais prazo, determinação ou energia para o assunto; descobre-se sem tempo para
o desejo maior até então substituído por obviedades fúteis.
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