(...)
Não
prestamos atenção, ainda que não seja uma novidade – ou que não apreendemos o
seu significado ou concepção. Mas ao longo da história viemos acelerando a
evolução material humana a ponto de nos aproximamos rápida e exponencialmente
ao acesso a ferramentas cada vez melhores de forma que, nas últimas duas
décadas a capacidade humana de autossuperação abarcou muito mais e com maior
qualidade o desenvolvido em toda a sua história.
Porém, na
mesma proporção deste avanço avassalador à praticidade nos afastamos de
princípios antes sagrados, inegociáveis, e não, agora me ocorre, tem a ver com
sacrifícios aos deuses, de animais ou mesmo humanos, ainda que dizimamos
espécies de ambos e se algumas leis, que sabe se lá com que sorte não tivessem
sido aplicadas - aqui especificamente -, o cenário se mostraria ainda pior.
Ocorre que foram abandonadas práticas puras, culturas de apenas ser. Ao cético,
niilista, realista e todo aquele que enxerga conspiração em tudo, não é
possível vislumbrar ação alguma que não esteja engendrada ao egoísmo; ao
proveito próprio. A questão é; até onde eles estão equivocados? Afinal,
não alcançamos o estado atual justamente com o intuito de salvar a própria
sobrevivência que degringolou ou derivou ao valor único da precificação; de
quanto à coisa em si que está em discussão vale realmente o tempo aí gasto?
*
(...)
A Internet
é a igreja da era tecnológica - a última religião. Tudo esta ali, e esse “tudo” vai muito além do
que se precisa para que algum outro caminho – particularíssimo - nos seja
apresentado na hora do “julgamento”.
Detalhe do
texto O que procuro!?!
De 1º de
dezembro de 2019.
*
E talvez
porque, por mais desconhecido e estranho que possa parecer, na parte mais
profunda de nossa psique, todos nós queremos ser julgados.”
Dr. Norman
Doidge,
no prefácio
do livro
12 Regras
para a vida.
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