sábado, 30 de maio de 2020
Ozark
Ao
rigor de um universo insondável de culturas e costumes; quantos ordinários ao
olhar comum, sem nota e nada dignos de atenção ou que as têm desviado: detêm
segredos e vedado em justificativas impares seguem impossibilitados – obrigados
ou filantropos - de observações a tudo que é externo a greis, priorados,
fraternidades, ordens, monastérios e sociedades secretas, por exemplo, sobre diletos
expedientes aos quais asseguraram fidelidade!
Da série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
Homenagem
ao Tardo
neste momento muito especial
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sábado, 23 de maio de 2020
Da modinha dos ateulóides
Independentemente
daqueles que continuam descridos; não há fuga.
Por agora,
a religião é um dos raros empreendimentos; um degrau importante. Necessária
contenção a manter o indivíduo parcamente regrado no caminho do comedimento
pessoal.
O homem
religioso tende a desenvolver medos de um sem número de profundezas artificiais
que os mantêm inertes para algum despertar natural enquanto seus espíritos vão
se depurando em um banho-maria arrastado momentaneamente necessário. Já o
cético pode escancarar uma coragem mascarada e enquanto não firma ponto vagueia
em certezas inventadas, também aí são outras nuances de orgulho intervindo; por
entender que os fiéis do primeiro grupo, diferente dele, estão fadados a serem
pastoreados e, enquanto disso tira partido, geralmente este grupo engasga e não
desperta ao não admitir um poder superior justamente por se entender superior a
tudo.
067.s cqe
Adaptados
O
Coronavírus pode ser classificado como um gigante que cagou, defecou – como
corrige o Vitão – em partes do país, e nós, o povo, como formigas de uma imensa
colônia que é estressada, no entanto, logicamente, sem a mínima organização
assistida em um formigueiro; estamos a correr para todos os lados - ou não.
Nos demais níveis;
adaptamo-nos e aos poucos vamos nos acomodando. Como sempre; o que se há de
fazer? Nem mesmo as medidas que cabem a nós são necessariamente bem vindas, não
gostamos de nos incomodar, e nem sempre seguimos tudo o que eles nos dizem para
fazer.
Por que motivos? Ah! São os
mais variados.
Ontem
li algo que apontou um especialista da saúde; “já seria um avanço se o brasileiro se dignasse a lavar as mãos”.
Porém era um especialista falando; e nós, o povo, não sabemos muito sobre
especialistas. Sabemos ainda menos sobre eles que sobre os políticos, mas,
afora os locais que o governo deixa desassistido nas necessidades básicas –
essas que permitem a família do eleitor o ato simples de lavar as mãos; para
alguns poucos o que choca é o significado desse alerta.
Enquanto
isso, o que o gigante despejou, dada a desordem generalizada, vai se
disseminando, contaminando e, portanto, causando estragos mesmo onde o monstro
nem passou perto.
065.s cqe
sábado, 16 de maio de 2020
Leis, obrigações e obediência
Entre
isso e aquilo vamos passando o tempo cercados por leis, determinações, costumes
e vontades regradas.
Para
onde quer que o caminhar do homem indivíduo opte terá pela frente ou ao seu
lado uma parte maior ou menor de desconhecimento ao longo da empreitada.
E
não imaginem ser diferente fora daqui!
Por
que tudo isso então, essas palavras ensopadas de revolta; laminas agudas que
direção parece não ter quando a todos atingem!?!
Enganado
está aquele que entende que as palavras aqui encaixadas emergem impregnadas de
revolta. Antes as entendo como lanças entusiastas; suas colocações buscam o
tranco, o tropeço, o insight como paga por tê-las valorizado sempre que um
autor/mestre assim as apresenta.
Sinto
que ouvirei observações pedantes e razoáveis iguais enquanto as palavras escolhidas não encontrarem o fim a
que se destinam. Da minha parte então, quisera não tivesse direção, perdendo
assim todo o sentido. Feliz seria por observar, finalmente, sua obsolescência.
Antes fossem apenas disparos de atenção. Tiros de festim apontados aos céus,
que em momento oportuno se discernirá se buscavam despertar os deuses ou
acordar os homens.
Como
explicar ao incauto que o é quando nem mesmo o significado é possível fazê-lo?
Não parece certo afirmar que há liberdade verdadeira no universo.
*
O homem não ignora tudo, mas
ignora sempre, isto é, não é possível que alguém obtenha o domínio completo da
situação, a não ser que ele se dedique por décadas a um mesmo ofício, porém
ainda assim suas competências serão adequadas a uma série de perenes exigências
às quais ao longo dos anos inexoravelmente obrigou-se.
*
Pra
que lutar então?
Se
venceres não tornar-se-á você um membro visado; um reles a ser corrompido!?!
E
não vivemos até então sob o poder de milícias permissíveis pertencentes a
estados antes afortunados ou de facões: conjunto de dois ou mais a sobrepor-se
a um quarto ou quinto que precisava ser corrompido!?!
Homenagem a
Alexandre Soljenítsin
064.s cqe
Revolucionário
Os comunistas e ultras de toda ordem; revolucionários iletrados ou que agem apenas por paixões e rompantes nacionalistas ou coisa que o valha não são esfolados somente por conta do adolescer impetuoso, inflado e tardio.
Tarde demais, em raras exceções ao se atentar entenderão que mereceram muito do sofrimento suportado por conta da ignorância em si. Por suas conivências partidárias, joguetes, sem um pensamento sóbrio; nada conscientes dos jogos aos quais seguiam arrolados.
... o orgulho, sempre ele, é o responsável por não permitir que estes infelizes reconheçam a presepada e morram, acreditando que foram mal entendidos (?) mal interpretados (?) ou outra coisa qualquer estigmatizada em suas mentes enferrujadas.
O grupo menor, ainda que frustrado, não pode esquecer que a ação sofrida teve seus méritos, e pode ter sido importante, porém o maior deles é a percepção da luta, do engajamento. Nada é realmente desperdiçado se a mente incauta, no entanto de boa fé, buscou o melhor para o momento.
Este é o instante de perceber a beleza da infinitude. O Sempre É Agora; e nada é comparável ao acordar para esta realidade e entender que o tempo em que se esteve dormindo não foi, de maneira alguma, perdido.
063.s cqe
Se lá já estive...
Ponderar a
narrativa de que somos almas caídas, sugere obviamente, que em outros tempos
estivemos habitando mundos superiores de onde se pode cair, contanto, se eu lá
já estive significa que, de alguma forma, eu cheguei lá e, se isso se deu e
caí, creio que posso voltar.
Posso
pensar assim ou como uma alma definidamente caída; que, conformada, assume a
queda e assim continua.
062.s cqe
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